NÃO TEM DATA PRA SAIR DO PAPEL:Crise adia projeto da ponte Penedo/Neópolis

Por falta de recursos, a ponte sobre o rio São Francisco, ligando os estados de Alagoas e Sergipe, integrando os municípios de Neópolis (SE) e Penedo (AL), não tem data para sair do papel. De acordo com a Codevasf, o contrato foi interrompido devido a restrições financeiras e não tem previsão de ser retomado.

A ponte sobre o Rio São Francisco ligando os Estados de Alagoas e Sergipe, integrando os Municípios de Neópolis (SE) e Penedo (AL), não tem data para sair do papel. O projeto de engenharia que estava em elaboração foi suspenso por falta de recursos. A interrupção foi publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira. O projeto era elaborado pela ATP Engenharia Ltda., por meio de um contrato assinado entre a empresa e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em setembro do ano passado, no valor de R$ 1,9 milhão.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Codevasf, o contrato foi interrompido devido a restrições financeiras e não tem previsão de ser retomado. A previsão era que estivesse pronto em oito meses, ou seja, em maio deste ano.
O serviço contemplava a elaboração do projeto de engenharia rodoviária para construção da ponte de extensão aproximada de 1.100 metros e largura de 18,50 metros. Os acessos, parte do projeto, estão calculados em 7,5 mil metros.

O projeto inclui ainda passeio e ciclovia, cada qual com largura estimada de dois metros. A empresa estava responsável pela elaboração de projeto de engenharia rodoviária objetivando a implantação, melhoramentos, pavimentação e obra de arte especial. Era responsável também pela realização de estudos e projetos ambientais nas rodovias estaduais AL-225 e SE-335, trecho que compreende os Municípios de Penedo e Neópolis.

A ponte Neópolis/Penedo é um anseio antigo da região. Concluída, iria melhorar o escoamento da produção agropecuária no Baixo São Francisco, além de aumentar o fluxo de pessoas entre os Estados de Alagoas e Sergipe.

Deveria também contribuir para o desenvolvimento da rizicultura e da fruticultura da região.

Fonte: Jornal da Cidade / Edição de Sexta 18/09/2015