Especialistas descobrem jeito de ‘burlar’ sistema e ler mensagens apagadas do WhatsApp


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    A função de apagar mensagens enviadas pelo WhatsApp, inclusive para quem as recebeu, foi comemorada por muita gente. Afinal de contas, é o fim dos textos enviados por engano ou das comunicações constrangedoras mandadas para a pessoa errada. Mas e se tudo isso, além disso assim, ficasse armazenado na memória dos smartphones?

    Foi o que descobriu um grupo de especialistas, que alegam que, mesmo apagadas, as mensagens permanecem armazenadas no registro de notificações do Android. Dá para acessar o histórico por meio do menu de configurações do sistema operacional e, de forma além disso mais fácil, com aplicativos de terceiros, como o popular Nova Launcher, que traz essa opção nativamente.

    Sendo assim, caso o utilizador tenha o aparelho configurado para notificá-lo do recebimento de mensagens pelo WhatsApp, ele poderá ler os textos deletados por meio do histórico. Ao desenvolver a função, a equipe do mensageiro tomou o cuidado de fazer com que os alertas igualmente fossem retidos no momento em que uma comunicação é deletada. Isso, entretanto, não se aplica ao registro em si.

    Existem, porém, algumas limitações ao método, que só está disponível da versão 7.0 do Android em diante. O sistema operacional armazena o histórico, sim, mas igualmente o apaga caso o celular seja reinicializado, seja pelo próprio usuário ou após uma atualização. Além disso, em todos os casos, apenas os primeiros 100 caracteres da mensagem apagada poderão ser vistos por conta da maneira resumida com a qual a plataforma lida com as notificações de texto.

    Seja como for, permanece a necessidade de atenção na utilização do WhatsApp, apesar de ser preciso uma série de passos ou ferramentas específicas para acesso ao histórico. O pesadelo provavelmente terá ficado mais fraco e nebuloso, mas além disso existe, por isso preste bem atenção antes de mandar aquelas mensagens comprometedoras e certifique-se de que está falando com a pessoa correta.


    Fonte: Topmidianews.com.br