Os policiais militares que seriam transferidos após abordarem o carro do coronel da PM Adroaldo Freitas Goulart Filho tiveram a transferência revertida e ficam em Maceió, mas em outro batalhão. Os três foram presos pela abordagem feita na última quarta-feira (22), mas foram liberados 72 horas depois.

   (Crédito: Arquivo / TNH1)

(Crédito: Arquivo / TNH1)

Os policiais militares que seriam transferidos após abordarem o carro do coronel da PM Adroaldo Freitas Goulart Filho tiveram a transferência revertida e ficam em Maceió, mas em outro batalhão. Os três foram presos pela abordagem feita na última quarta-feira (22), mas foram liberados 72 horas depois.

Segundo o coronel Saraiva, chefe da assessoria de comunicação da Polícia Militar, eles nem chegaram a se apresentar nos batalhões do interior, que seriam os de Delmiro Gouveia, Santana do Ipanema e Palmeira dos Índios, e já voltam para Maceió, mas não ficam no Batalhão de Polícia Rodoviária.

O Comando-Geral da PM/AL apura as denúncias sobre o suposto abuso de autoridade do coronel Adroaldo Freitas Goulart Filho.

O fato

A prisão dos três militares (um tenente, um sargento e um soldado da Polícia Militar de Alagoas)  foi realizada após uma abordagem a um veículo conduzido pelo coronel Goulart, da mesma corporação, na última quarta-feira, 22, no Trevo do Gunga, Litoral Sul do estado.

O veículo, de uso exclusivo da PMAL, teria parado a uma certa distância dos policiais, onde a condutora teria trocado de lugar com um passageiro, que seria o coronel Adroaldo Freitas Goulart Filho.

Ao se aproximar, os militares teriam identificado que o carro, um Volkswagen Gol branco e placa QLJ-0571, seria uma viatura administrativa da corporação, e que os dois passageiros estariam trajando roupas civis.

Os militares teriam pedido para o condutor do veículo se identificar, quando ele teria tentando avançar com o veículo, o que fez com que os militares sacassem armas e impusessem que os passageiros do veículo descessem do carro e se identificassem.

O condutor do veículo teria afirmado que só se identificaria ao Alexandro de Farias Barros Santos, que é sargento da PM. Quando foi reconhecido conversou com o comandante da operação e avisou que iria relatar o ocorrido ao comando da corporação e prometeu punição aos policiais.

Fonte: TNH1.com.br