Baixo estoque de comida no sistema prisional afeta detentos. SAP diz que problema foi gerado por conta do fechamento do Siafem.
Sem comida na despensa devido um impedimento legal que proibiu nos primeiros dias do ano a aquisição de alimentos por parte do governo de Alagoas, reeducandos de sete unidades do sistema prisional do estado jantaram apenas pão e calabresa na noite da segunda-feira (09), segundo denúncias de agentes penitenciários.
A escassez de comida foi confirmada pela assessoria de comunicação da Superintendência de Administração Penitenciária (SAP), que expôs que a situação já está sendo resolvida e será normalizada ainda esta semana.
No entanto, segundo os agentes penitenciários que trabalham nas unidades, a falta de alimentos dentro dos presídios preocupa porque os reeducandos ameaçam realizar motins para cobrar uma melhor refeição.
Ao falar com a reportagem do G1, a assessoria de comunicação da SAP disse que o desabastecimento na cozinha central do sistema prisional ocorreu devido ao fechamento do Sistema Integrado de Administração Financeira dos Estados e Municípios (Siafem), mecanismo necessário para autorização de compra e pagamento dos prestadores de serviço.
Desta forma, a assessoria explicou que como o Siafem foi liberado apenas na segunda-feira (09), a Secretaria de Defesa Social e Ressocialização de Alagoas (Sedres) vai assinar já nesta terça-feira (10) a ordem bancária para o pagamento dos fornecedores e aquisição dos alimentos, que segundo eles, ocorre de forma imediata diante da urgência.
Na ocasião, a assessoria da SAP enfatizou ainda que mesmo com o estoque de alimentos em baixa o sistema prisional encontra-se tranquilo, sem nenhuma ameaça gerada por conta das atuais refeições dos presos.
Enfrentam o problema gerado pela escassez de alimentos apenas os detentos que estão nas unidades prisionais da capital alagoana.
Fonte: G1/AL