A Câmara de Vereadores de Penedo mais uma vez está passando por polêmica na cidade ribeirinha.
Tudo começou após um empresário que realizou a instalação de todo o forro da sede do Poder Legislativo Penedense ameaçou em retirar o forró que custou cerca de R$8.000,00 para Câmara. O mesmo alega não ter recebido o pagamento até o momento. A empresa Gilvan Forros fez a instalação em meados de novembro do ano passado, gestão do então Presidente Alcides Andrade Neto (Cidoca), e está ameaçando em retirar tudo caso não realizem o pagamento ou faça algum acordo que amenize os gastos obtidos durante todo o processo.
A Mesa Diretora atual que tem como presidente o vereador Júnior do Tó (PDT), ainda não se manifestou sobre todo o ocorrido. Segundo informações da assessoria da Casa Legislativa, a Câmara deverá emitir uma nota oficial em breve.
Ar Condicionados também poderão ser retirados
Segundo o blog do Rafael Medeiros/Aqui Acontece, outro empresário, agora no ramo de climatização de ambiente, também estaria desconte com o não pagamento de seus serviços e provavelmente irá seguir a mesma ação da outra empresa, desinstalando assim todos os ar condicionados da Câmara Municipal.
Ainda sem funcionamento
Mesmo sendo inaugurada em 30 de dezembro de 2014, com cadeiras emprestadas e algumas estruturas inacabadas, a nova Câmara de Penedo só funcionou no dia de inauguração com uma sessão solene. Atualmente as sessões parlamentares penedense estão acontecendo provisoriamente na Casa de Aposentadoria e também no auditório Joaquim Reis de Santana (na sede SINDSPEM), quando é necessário.
Ex-Presidente concede entrevista para AM São Francisco
O programa Liberdade de Expressão (AM São Francisco) entrevistou com exclusividade o então Presidente da Câmara, Alcides Andrade Neto (Cidoca), sobre toda a polêmica envolvendo a falta de pagamento de alguns serviços da reforma da Casa de Leis.
Cidoca alegou que foi feito um acordo com a Prefeitura Municipal de Penedo no qual a Câmara cederia cerca de 60 cadeiras antigas da sua sede para o município e em contrapartida o Poder Executivo arcaria com o custo do forro. Devido a crise financeira municipal a prefeitura não realizou o pagamento do forro e isso fez com que o empresário ficasse no prejuízo.
O Presidente também afirmou que o processo licitatório foi feito com a empresa JD Construções no sentido de apenas realizar a reforma física do prédio, ou seja, não incluía forros, ar condicionados e outros objetos essenciais para o funcionamento imediato da nova câmara.
Ouça parte da entrevista sobre todo o assunto