Em sessão ordinária que excepcionalmente aconteceu nesta quarta-feira, 20 de maio, na Casa de Aposentadoria, foi mais uma vez recheada por discussões acaloradas entre os parlamentares penedenses. Desta vez o embate foi entre presidentes da Câmara Municipal de Penedo.
Vereador Alcides Andrade Neto (Cidoca), que foi presidente no último biênio, usou a tribuna da Casa de Leis para falar sobre a polêmica que envolve sua gestão quanto a não prestação de contas nos anos de 2013 e 2014 quando foi presidente da Câmara de Vereadores de Penedo. Segundo Cidoca, comentários que estão circulando na cidade de Penedo, principalmente por pessoas ligadas ao atual presidente, mostravam erroneamente que as contas da gestão passada não teriam sido entregues ao Tribunal de Contas. Cidoca então levou em plenário cópias de balancetes da sua gestão dos anos de 2013 e 2014 para comprovar que tudo não passou de uma má informação.
“A lei de responsabilidade fiscal e o regimento dessa casa, diz que a Câmara de Vereadores tem até o dia 31 de abril para encaminhar as contas anuais de 2014. Então o prazo se venceu no dia 31, e diz que a obrigação de enviar é da atual administração, então não é minha” disse Cidoca.
O Ex-Presidente também isentou o ex-contador da Casa, pois o mesmo teria sido exonerado após o novo presidente assumir seu cargo.
“Vossa Excelência exonerou o ‘Sinho’ em 1º de janeiro, então até 1º de janeiro o ‘Sinho’ tinha obrigações com as contas da gestão, até dia 31 de janeiro, 32 (sic) o Sinho não tinha mais responsabilidade nenhuma” disse Cidoca.
Com isso o ex-presidente quis dizer que seu ex-contador estava isento de responsabilidade, pois o mesmo estava demitido da sua função.
Depois disso a sessão ficou mais quente quando Cidoca afirmou que quem perdeu prazo foi o atual Presidente da Câmara, Júnior do Tó.
“A obrigação de entregar e quem perdeu o prazo foi Vossa Excelência” afirmou Cidoca que foi logo interrompido por Júnior do Tó que pediu que o vereador mostrasse os balancetes, Cidoca então quis mostrar ao presidente que a palavra da tribuna era dele, mas Júnior do Tó não aceitou e disse que a palavra era dele, pois ele era o Presidente. Esta ação causou uma tremenda confusão na Casa, ouça.
