Os trabalhos da Fiscalização Preventiva Integrada do Rio São Francisco (FPI) continuam acontecendo às margens do 'Velho Chico', de forma a proteger o ecossistema do manancial considerado da integração nacional. Os militares e técnicos envolvidos nas operações apreenderam redes e covos fora dos padrões permitidos por lei e conseguiram devolver ao rio mais de três mil espécies. Donos de construções irregulares foram notificados pela Superintendência de Património da União (SPU).
As ações de fiscalização ao longo do Rio São Francisco ocorreram entre os municípios de Penedo e Piaçabuçu. Agentes do Batalhão de Polícia Ambiental de Alagoas (BPA), do IBAMA e da Marinha do Brasil recolheram 4,2 mil metros de rede e 1.650 covos, que são armadilhas para capturar camarão. A apreensão aconteceu porque o material desobedece as especificações permitidas, o que caracteriza a pesca predatória.
A equipe também apreendeu uma embarcação e uma espingarda de mergulho. E ainda durante a ação, três mil espécies de peixe e camarão foram devolvidas ao seu habitat natural.
Trabalho da SPU
– Na região de Penedo, fiscais da Superintendência de Património da União (SPU) notificaram uma pessoa na ilha Gameleira por conta da ocupação irregular em terreno de Marinha. Além disso, foi prestada orientação à Associação dos Pequenos Agricultores da Ilha do Jegue.
– Um médico veterinário da Agência de Defesa Agropecuária de Alagoas (Adeal) também fez orientações técnicas a proprietários de rebanhos criados em ilhas da região, focando as condições sanitárias a serem observadas com os animais.
Inspeções e educação ambiental
A equipe de inspeção naval da Marinha realizou fiscalização em diversas embarcações, o que resultou em três notificações por infrações a Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário. Também foi apreendida uma embarcação que trafegava de forma irregular, oferecendo risco a segurança de seus tripulantes.
– E o IMA trabalhou durante todo o dia promovendo ações de educação ambiental junto a diversos pescadores. O principal tema foi a importância da pesca sustentável no Rio São Francisco, o que engloba o uso de petrechos de pesca permitidos, visando, assim, a conscientização da população ribeirinha.
Fonte: MP-AL
