Legalização dos cassinos: terá cassino em Sergipe?

A legalização dos jogos de cassino estaria quase a chegar, isto se o tema não esfriar de novo, como aconteceu no passado. Durante os últimos dois anos, o tema foi bem debatido não só em Brasília mas na sociedade civil, na opinião e na mídia. Apesar da oposição dos setores mais conservadores, parece existir um movimento forte no sentido de cancelar a proibição dos jogos de cassino que vem vigorando desde 1946.

“Cassino resort” ou jogatina geral

Segundo notícias recentes do UOL, existem duas tendências entre aqueles que são favoráveis à liberação do jogo. Uma delas defende a liberação total, incluindo de casas de bingo, estabelecimentos com máquinas caça-níquel e até bancas de jogo de bicho. Seus argumentos são que o jogo já existe e que é preferível regular a atividade, e cobrar impostos dela, do que seguir na clandestinidade.

A outra aponta só para a liberação dos cassinos, isto é, do estabelecimento do gênero “cassino resort” como tem em Las Vegas (ou melhor ainda). Nesta versão, o cassino serviria só mesmo para promover o turismo e a criação de emprego, e teria só atribuição de um número de licenças limitado para cada estado.

Mas será que a liberação vem mesmo?

Uma notícia recente do UOL aponta que o entusiasmo pelo projeto está “esfriando” no Senado e que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) não debateu o tema na sessão de quarta-feira, 21 de fevereiro. Todavia, ainda é cedo para concluir que o assunto morreu. Uma coisa é certa: se o jogo continuar sendo proibido, você vai continuar podendoacessar jogos de casino através de seu smartphone ou seu computador, pois a internet não será cancelada.

Poderia ter cassino em Sergipe?

Claro que sim! Segundo o projeto que está sendo debatido, cada estado teria licença para abrir entre uma três cassinos, segundo sua população. Estados até 15 milhões de habitantes teriam um cassino, cuja licença seria atribuída por concurso. Está existindo uma verdadeira “corrida do ouro” entre empresários nacionais e internacionais (alguns vindos de Las Vegas, Macau ou Portugal) para apresentarem suas candidaturas, especialmente para São Paulo e Rio de Janeiro.

Sergipe não é um mercado tão apetecível, mas quem duvidaria do sucesso econômico que teria um cassino em Aracaju, integrado em um resort turístico?

Apesar de o tema estar esfriando, as necessidades de receita são grandes e a bancada evangélica ainda não pareceu conseguir preparar a melhor resistência a essa ideia, por isso é de esperar novos desenvolvimentos nessa matéria.