O QUE A COR DO CARRO DIZ SOBRE VOCÊ?

Mas a escolha deve passar por outros critérios, como o valor de revenda do automóvel

Guardadas as devidas proporções, comprar um carro é como escolher uma roupa na loja. Afinal, em ambos os casos, é preciso colocar na ponta do lápis alguns critérios para chegar ao modelo ideal, como preço, tamanho, estilo, necessidade de uso e cor. No caso dos automóveis, a cor é normalmente a última preocupação do consumidor, embora a decisão possa levar bastante tempo para ser feita. E aí vem a pergunta, qual a fórmula mágica para não errar na cor?

Bem, formula mágica não existe. Mas alguns critérios devem ser levados em consideração. Entre eles, o preço, o valor de revenda, o seu estilo e a empatia com a própria cor.

Outros detalhes, não menos importantes, são até desconhecidos. Por exemplo: Você sabe que, como uma roupa, a intensidade da cor do carro interfere na sua própria temperatura? É verdade. Uma pesquisa feita em um laboratório norte-americano descobriu que carros mais escuros tendem a absorver mais calor, enquanto que, os mais claros, refletem melhor os raios solares.

A diferença, neste caso, é pequena e chega a ser imperceptível. Sem contar que é possível eliminá-la com alguns cuidados, como o uso de películas de boa qualidade nos vidros. No entanto, uma característica da cor traz um grande significa.

Trata-se da personalidade da pessoa. Você já deve ter percebido que carrões que transportam pessoas importantes, como artistas, presidentes e grandes executivos, geralmente são pretos.

Aliás, o aplicativo de transporte mais usado do mundo traz uma categoria especial, para um público mais exigente, exatamente com carros da cor preta.

Nem tão escuro

Mas nem todo mundo gosta. E o mercado tem trazido alternativas interessantes para este público. Um exemplo bacana vem da Citroen, que acaba de lançar a cor Dark Carmin em seu modelo C3. Aliás, a fabricante francesa é conhecida mundialmente por lançar carros seguros e bonitos com bom preço de mercado. O novo Citroen C3 tem tudo isso, e ficou ainda mais bonito nesta nova cor, que é um marrom metálico que acaba transmitindo sensações de elegância e estilo.

Branco não é carro de taxista

Voltando à cores, ao contrário dos escuros estão os carros brancos, ligados a modernidade e bom gosto. Até pouco tempo, era sinônimo de automóvel de taxista, por ser o modelo padrão destes veículos em algumas cidades brasileiras, como é o caso de São Paulo.Porém, este preconceito perdeu força e hoje representa a maior parcela de venda de carros em todo o Brasil.

Do preto para o branco, temos uma infinidade de modelos pela frente. Os muito coloridos dividem opiniões. Se por um lado são mais raros nas ruas – o que traz uma ideia de quase exclusividade – por outro podem representar dificuldades na revenda. A tabela FIPE, usada como referência nos valores dos carros, não leva as cores em consideração, mas o mercado sim.

Veja a sensação transmitida em algumas cores

  • Vermelho – Dizem que é carro de motoristas extrovertidos. Também á uma preferência do público feminino e está muito presente nos esportivos. Não dá para esquecer que um dos modelos mais cobiçados do mundo é a Ferrari vermelha.
  • Azul – É escolhido por pessoas calmas e gentis no trânsito, ma claro que não dá para generalizar. Assim como os vermelhos, chamam atenção por onde passa, até mesmo porque não são tão comuns.

 

  • Prata – depois dos brancos, são os preferidos dos brasileiros. Tem bom valor de revenda e não chama atenção nas ruas, afinal, tem muito prata rodando por aí. Um ponto positivo é que pequenos riscos tendem a não aparecer tanto em carros desta cor.

 

  • Marrom – Lembra que falamos do novo modelo do Citroen C3? O marrom está na moda, e já tem gente que arrisca a dizer que é o novo branco. Teve muito destaque nas décadas de 80 e 90, e tudo leva a crer que os anos áureos estão retornando. Ao contrário de azul e vermelho, não é difícil vender um veículo desta cor.

 

  • Rosa – Tem quem arrisque em um carro chamativo, como o rosa. Se quer ser visto, é uma boa idéia. Mas cuidado com a revenda, pois o rosa tende a ser opção apenas de uma parcela (pequena) público feminino, reduzindo as opções na hora de passar o possante.