Candidato que disser ao eleitor que não tem recurso financeiro está mentindo ou não teve acesso ao que lhe cabe no montante depositado no Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).

 

De acordo com o Tribuna Superior Eleitoral (TSE), a fonte de receita disponibilizada para partidos políticos contabiliza quase dois bilhões de reais, mais precisamente R$ 1.716.209.431,00.

Criado durante a minirreforma política promovida pelo Congresso em 2017, o fundo partidário utiliza recursos do Tesouro Nacional.

Ou seja, parte dessa conta é paga com nosso dinheiro, verba tirada dos impostos que pagamos e que, em grande parte, banca a campanha dos candidatos que lhe pedem um ‘voto de confiança’ ou ainda, com cinismo maior, uma ‘ajuda’.

O fundo partidário já atende 22 dos 35 partidos políticos registrados no Brasil. O maior beneficiado com os recursos do FEFC é o MDB. A sigla deve receber mais de duzentos milhões (R$ 230.974.290,08) e já definiu o rateio de sua verba entre diretórios e candidatos, conforme consta no portal do TSE – clique aqui para acessar 

A maior sigla partidária do país estabelece que cada diretório estadual receberá R$ 54.000.000,00. Os candidatos a senador terão acesso a dois milhões de reais e os candidatos a deputado federal um milhão e quinhentos mil reais, inclusive para suplente que tenha exercido o cargo na atual legislatura.

Para saber quanto cada partido vai ganhar do fundo partidário, basta clicar aqui!