Relatório produzido pela Defesa Civil Estadual apontou diversas irregularidades no prédio
O Quartel do Comando Geral da Polícia Militar de Alagoas (QCGPM-AL) está com os dias contados. Isso porque o prédio, situado na Praça da Independência, no Centro de Maceió, ameaça desabar, segundo informação de um relatório confeccionado pela Defesa Civil Estadual, de 5 de setembro de 2018. Na manhã desta terça-feira (22), acontece uma reunião com o comandante-geral para discutir a situação do prédio.
Segundo informações do relatório, as inspeções feitas pela Defesa Civil ocorreram durante uma vistoria realizada no prédio, no dia 15 de junho do ano passado. O documento abrange uma série de irregularidades, alertando para riscos de desabamento, choque elétrico, incêndio e morte. Nas recomendações, o órgão estadual faz orientações para uma “interdição imediata com isolamento de áreas afetadas”.
De acordo com a PM, a vistoria foi solicitada pelo Comandante-Geral, coronel Marcos Sampaio. O relatório traz diversas informações, indicando, inclusive, inconformidades em relação à segurança contra incêndio e pânico, constatadas através da ausência de equipamentos necessários para prevenção e combate a sinistros.
O documento contempla, ainda, informações acerca de ambientes internos sem nenhuma salubridade, apresentando forros deteriorados e com iminência de desabamento.
Devido ao comprometimento estrutural, a saúde dos policiais que atuam diariamente no Quartel também estaria comprometida, considerando a proliferação de fungos em meio a infiltrações em vários setores do prédio.
Por tais razões, a Defesa Civil alerta para uma “interdição imediata com o isolamento das áreas afetadas e com inconformidades construtivas da edificação […] É necessário que se apliquem de imediato as referidas ações para a segurança no local”.
O relatório é assinado pelo Chefe da Seção de Desastres Tecnológicos, 1º Tenente CBM José Augusto de Moura Neves.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da PM, que deve falar sobre assunto através de um e-mail encaminhado pela reportagem. “Não podemos falar sobre o assunto no momento, até porque está havendo uma reunião que trata acerca disso agora. Responderemos a demanda por e-mail”.
Fonte: Gazetaweb