Operação do Gaesf cumpre mandados contra construtoras suspeitas de crimes tributários e lavagem de capitais

Midas. Esse é o nome da operação desencadeada, nesta quinta-feira (14), pelo
Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL). Estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Os alvos são as construtoras SL EIrelli e ALazão EIrelli, acusadas, de crimes tributários e lavagem de capitais, dentre outros.

As construtoras SL EIrelli e ALazão EIrelli, segundo as investigações do Ministério Público, possuem contratos com diversos municípios alagoanos, entretanto, há elementos indicativos de que elas não prestam os serviços devidos conforme prevê a legislação, uma vez que não possuem número suficiente de funcionários e maquinários, além da constatação de “grande confusão patrimonial, jurídica e contábil entre elas”, afirma o Gaesf.

Após essas diligências de buscas e apreensões, o Ministério Público e a Polícia Civil analisarão os elementos colhidos para posterior encaminhamento dos autos à 17ª Vara Criminal, que tem competência para atuar no combate ao crime organizado em Alagoas”, explicou o Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens do MPE/AL.

A operação está acontecendo no município de Arapiraca, onde estão instaladas as duas empresas.

Os crimes

As empresas SL EIrelli e ALazão EIrellis são suspeitas de praticar, por meio dos seus sócios, crimes tributários, lavagem de capitais, organização criminosa e falsidade ideológica.
As medidas cautelares foram cumpridas em parceria com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Polícia Civil e o 3º Batalhão da Polícia Militar de Arapiraca. E estão sendo apreendidos documentos e dispositivos móveis.

Midas

A operação recebeu o nome de “Midas” porque faz referência ao rei mitológico que, ao tocar qualquer objeto, transformava-o em ouro. No caso da investigação desencadeada pelo Gaesf, constatou-se a presença de pessoas pobres que, em contato com as construtoras SL Eirelli e Alazão EIrelli, e tornaram-se “ricas”, mas apenas ficticiamente.

Assessoria MPE