Manifestação contra corte na educação é realizada em Penedo

De acordo com um dos organizadores, cerca de 300 pessoas participaram

Na manhã desta quarta-feira (15) estudantes da UFAL e IFAL polo Penedo, realizaram um ato de protesto contra os cortes do governo federal em instituições de ensino . A passeata saiu da sede do IFAL e foi até a Pça. Barão de Penedo, Centro Histórico da cidade ribeirinha.

Segundo um dos organizadores, cerca de 300 pessoas entre alunos, servidores da educação e pessoas ligadas a movimentos sociais, participaram deste ato de protesto. A preocupação dos participantes é de que os cortes irão inviabilizar as instituições e podendo até vir a fechar os polos das unidades em Penedo.

VEREADORES MOSTRARAM APOIO AO MANIFESTO

Ao chegar na Pça. Barão de Penedo, os parlamentares penedenses mostraram que estão do lado dos alunos e participaram ativamente do protesto, inclusive dialogaram e mostraram os seus pensamentos sobre o assunto.

O Presidente da Câmara Municipal de Penedo, Marcelo Pereira, foi o primeiro a falar no microfone que estava conectado a um carro de som no local. Ele mostrou total preocupação com a possibilidade de inviabilidade de funcionamento das universidades e se solidarizou com o manifesto, assinando também um abaixo-assinado.

O vereador Júnior do Tó também fez uso da palavra e ressaltou a luta para ter unidades da UFAL e IFAL em Penedo.

“Na época de universitário, ia e vinha todos os dias de van para Arapiraca para estudar. Felizmente hoje os alunos de Penedo podem contar com essas instituições e a preocupação é grande para que elas não sejam inviabilizadas devido aos cortes e possam até fechar” declarou o vereador.

Além de Marcelo Pereira e Júnior do Tó, participaram deste ato os vereadores: Valdinho Monteiro, Fagner Matias e Rogério dos Peixotos.

EM TODO O BRASIL

Manifestações foram convocadas para capitais e grandes cidades em todo o país. O bloqueio total de despesas do MEC anunciado até agora é de R$ 7,4 bilhões. Nas universidades federais, chega a R$ 2 bilhões, o que representa 30% da verba discricionária (que não inclui salários, por exemplo). Nessa terça-feira (14), o ministro Abraham Weintraub disse que não descarta novos bloqueios no orçamento da pasta após previsão de crescimento menor da economia.