Com apresentações que destacaram a inclusão social, palestras, depoimentos e muita descontração e emoção, o Centro de Atendimento Educacional Especializado Professora Geilza da Silva Costa, realizou nesta terça-feira, 03, no Centro Cultural, uma programação especial para lembrar o Dia Internacional da Pessoal com Deficiência.
Para a coordenadora do CAEE, professora Jacira Vieira o evento foi importante para promover a troca de experiências e o sentimento de pertencimento social. Ela destaca que há 3 anos o CAEE vem fazendo a diferença na vida das famílias que têm filhos atendidos pelos serviços ofertados pelo município através de parcerias. “Hoje temos uma média de 50 crianças sendo atendidas pelo CAEE no contraturno escolar, possibilitando uma aprendizagem complementar e a inclusão através de atividades lúdicas que tornam os alunos mais participativos”, mencionou professora Jacira.
No CAEE as crianças que são portadoras de diversas deficiências, muitas delas hiperativas, incompreendidas na escola pela inquietude, são acolhidas pela equipe multidisciplinar que encaminham de acordo com as necessidades de cada um para o acompanhamento com psicólogo, psiquiatra, neuropsicopedagogo, fisioterapeuta, psicopedagogo, entre outros profissionais que atendem no Centro de Reabilitação e Equoterapia Santa Clara.
O Secretário Municipal de Educação Ariqueides Castro, destaca que desde 2017 o município vive uma outra realidade no tocante ao acompanhamento de estudantes da rede pública que passaram a ter a oportunidade de serem atendidos por profissionais capacitados para identificar e dar o devido tratamento as deficiências diagnosticadas. “Nosso objetivo no Centro de Atendimento Educacional Especializado professora Geilza da Silva Costa não é apenas ofertar uma ocupação no contraturno escolar, mas promover a reinserção e inclusão social de todos que aprendem a viver com as diferenças e não com as desigualdades”, enfatizou Ariqueides.
O prefeito Djalma Beltrão destacou que a inclusão escolar e social em um contexto de diversidade e conflitos familiares tem que ser trabalhada de forma a identificar quais os métodos que serão utilizados para que cada estudante tenha um acompanhamento individualizado, atendido dessa forma conforme a sua necessidade. “Não buscamos tratar nosso povo como números que atendem muitas vezes somente ao indicadores exigidos pelos governos. Tratamos nossa gente com o devido respeito para que juntos possamos formar no CAEE com a ajuda das famílias, cidadãos e cidadãs emocionalmente mais saudáveis e prontos para a vida”, finalizou o prefeito Djalma.
Fonte: PiaçabuçuNews