Iniciativa visa coibir práticas abusivas em relação aos preços dos produtos vendidos
Com a crescente preocupação em torno do coronavírus, várias denúncias de consumidores estão chegando ao Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor de Alagoas (Procon/AL) sobre comerciantes alagoanos que estariam cometendo práticas abusivas em relação aos preços dos produtos vendidos.
Desta forma, o Procon intensificou ações que tem como objetivo analisar se os produtos que estão à venda realmente estão tendo aumento de preço sem justa causa. A iniciativa, que iniciou esta semana, no Centro da Capital, seguirá até o fim de março por vários estabelecimentos do estado.
Os fiscais vistoriaram lojas e farmácias de Maceió, onde foram feitos cinco autos de infração por preço abusivo do álcool em gel, do álcool líquido e também de máscaras.
Na tarde de hoje (23), o Procon Alagoas está se deslocando até o interior do estado para realizar mais fiscalizações. Para que a ação consiga alcançar um maior número de municípios, a equipe foi dividida em cinco grupos. Assim, durante toda a semana, irá passar por cidades, como Pilar, Atalaia, Santa Luzia do Norte, Maribondo, Boca da Mata, Capela, Cajueiro, Viçosa, Rio Largo, União dos Palmares, São José da Laje, Paripueira, São Luiz do Quitunde e muitas outras.
O coordenador de fiscalização, João Lessa, alerta. “Alguns estabelecimentos estão se aproveitando desse momento delicado e superfaturando esses produtos, elevando seus preços acima do valor de mercado. Sendo assim, nossos fiscais estão atuando para evitar que você consumidor, não seja prejudicado”.
“O Governo de Alagoas recomendou que as fiscalizações sejam intensificadas onde são vendidos qualquer tipo de produto essencial que previna o vírus. Logo, continuaremos trabalhando incansavelmente para que o consumidor não seja lesado e seguindo a instruções do Governo”, conta o diretor-presidente do Procon Alagoas, Daniel Sampaio Torres.
Daniel ainda destaca que o aumento elevado de preços dos produtos é uma prática irregular e abusiva, e, o que alguns comerciantes estão fazendo, não é justificável. Portanto, os fiscais continuaram combatendo fortemente qualquer tipo de abuso.
ASCOM/PROCON