3 Navegadores com algo a mais e compatíveis com extensão do Chrome

Navegadores de internet são o típico produto que muita gente usa diariamente sem nem pensar se são bons ou ruins. Isso é especialmente verdadeiro em celulares: os aparelhos vêm com um software instalado e o usuário sequer chega a refletir que pode haver opções melhores e mais seguras de acessar conteúdo.

Hoje, o Google Chrome é o navegador mais usado no mundo, fato talvez explicável em parte pela quantidade de telefones com sistema Android no mundo. O fato é que existe uma máxima no mundo digital de que, se você precisa fazer algo enquanto navega, deve ter extensão do Chrome para isso.

A frase tem um efeito cômico, mas traz em si também uma realidade que todo mundo que preza praticidade sabe: o navegador da Google virou referência em eficiência e consegue agregar diversas funções dentro de si, evitando que o internauta tenha que recorrer a – e se distrair com – sites e aplicativos específicos.

Mas será que o Google Chrome realmente é a melhor opção de navegador existente? Selecionamos e apresentamos, a seguir, três competidores de respeito, com ótimos diferenciais em relação ao programa da gigante Google.

Mozilla Firefox

O Firefox não é uma opção nova de navegador. De fato, existia ainda antes que o Google Chrome fosse lançado: foi lançado em 2002. Esse navegador é herdeiro direto do primordial Netscape, que competia com o Internet Explorer até o começo dos anos 2000.

Popularizou-se como um navegador mais seguro que o Internet Explorer, além de ser gratuito, open-source e reunir uma comunidade de desenvolvedores exemplar na solução de questões de segurança virtual. Hoje, também permite o uso de algumas ferramentas similares às opções de extensão do Chrome – embora com menor variedade.

Além disso, a equipe da Mozilla percebeu as recentes reclamações por privacidade de navegação, e lançou o Firefox Focus. Ele também pode ser usado como uma extensão do navegador Safari.

O Firefox Focus é similar ao Firefox convencional, mas traz em si ferramentas contra rastreamento virtual (anúncios, analíticos e redes sociais) e que permite o bloqueio de conteúdo durante a navegação.

A possibilidade de bloquear conteúdo, inclusive, é benéfica para a velocidade, pois reduz a quantidade de elementos na página a se carregar, tornando o navegador mais veloz. Por outro lado, se a página não funcionar com conteúdos e rastreadores bloqueados, o internauta também pode configurar essas mudanças no navegador.

Brave Browser

O Brave é a opção ideal para quem se sente pouco confortável em entregar todos seus dados de navegação ao Google, mas não consegue deixar largar o Chrome como opção de navegador. Ou seja, é o Brave é o chiclete contra nicotina para casos em que o Chrome é o cigarro.

O Brave foi lançado em 2016 com a navegação privativa em seu DNA. Em 2018, passou a funcionar com base no projeto Chromium. O Chromium é o programa-base utilizado pelo próprio Google para desenvolver o Chrome. No caso do Brave, a interface é muito similar, mas traz suas devidas “customizações” – que são seu diferencial.

Com o Brave, o internauta não sentirá falta das opções de extensão do Chrome, da compatibilidade, da possibilidade de sincronizar aparelhos com o uso do mesmo navegador e nem da velocidade – todos esses elementos do Chrome, além do desenho, estão presentes.

A notícia surpreendente é que há outros atributos bônus nesse navegador. O Brave traz consigo um bloqueador de rastreadores e anúncios, que zela pela privacidade do internauta e acelera a velocidade da navegação.

Por fim, o navegador inova em com a ferramenta de remuneração por atenção básica (ou Basic Attention Token, BAT): internautas podem optar por visualizar propagandas que respeitem sua privacidade, recebendo em troca remuneração em criptoativos. O mesmo sistema permite enviar “gorjetas digitais” a sites e criadores de conteúdo.

Opera

Assim como o Firefox, o Opera é outro navegador “velho de guerra” – mas que tem muito a oferecer.

Uma das razões para usar Opera é contar com opções de extensão do Chrome. Você simplesmente baixa a extensão do Chrome para Opera, e poderá adicionar extensões típicas do navegador do Google nesse novo.

Além disso, o Opera oferece extensões próprias e atributos internos à navegação que se destacam em relação a outras opções.

Por exemplo: o internauta tem acesso a um leitor de notícias instalado no próprio Opera. Ou, ainda, um VPN grátis, que pode ser acionado com um simples clique. Também acompanha bloqueador de anúncios e acesso rápido a Instagram e Facebook Messenger.

Hoje em dia, o Opera também usa o código-base do projeto Chromium para funcionar. No entanto, oferece navegação mais veloz do que Chrome e Firefox: requer menor capacidade de processamento e menos uso de memória RAM.

Em suma, é opção de navegação mais leve e rápida, e incorpora elementos de segurança digital entre seus atributos de maneira crescente.