Traficante que foi resgatado de penitenciária em Pernambuco é preso em Porto Real do Colégio

Na ação de fuga registrada em 2019 um Policial Miliar foi baleado na cabeça e morreu.

Nas primeiras horas da manhã de hoje (26), Policiais Civis da Delegacia de Porto Real do Colégio/AL e da Divisão Especial de Investigações e Capturas – DEIC, coordenados pelos Delegados Rômulo Andrade e Gustavo Henrique, efetuaram a prisão da pessoa de Antônio Gilson Pessoa dos Santos, 51 anos, vulgo “Roxinho”, que há poucos dias estava abrigado na aldeia indígena Kariri-Xoco, zona urbana do município ribeirinho, usando de nome falso.

Segundo a Polícia a pessoa do Antônio Gilson tratava-se de foragido do Sistema Prisional do estado de Pernambuco, precisamente da Penitenciária de Segurança Máxima Professor Barreto Campelo, localizada na Ilha de Itamaracá, litoral norte do estado e foi resgatado por bando criminoso fortemente armado na noite de 13 de fevereiro de 2019, ocasião em que os criminosos trocaram tiros com Policiais Militares que faziam a segurança daquela Unidade Prisional.

“Infelizmente durante a ação de fuga do Antônio Gilson da Penitenciária, junto com outros sete presos, todos de alta periculosidade, um dos Policiais de serviço foi alvejado na cabeça e evoluiu ao óbito”, frisou o Dr. Gustavo Henrique, diretor da DEIC.

As investigações que levaram a localização e prisão do então foragido de alcunha “Roxinho” foram iniciadas há cerca de 15 dias pelo Delegado Rômulo Andrade e sua equipe, depois do recebimento de disque-denúncia direcionado a Delegacia local, a autoridade policial finalizou em dizer que:

“O preso está sendo transferido sob forte escolta policial para capital alagoana, devendo ser encaminhado ao Presídio de Segurança Máxima. Já os trabalhos de investigação continuam a cargo da DEIC, haja vista que o recapturado Antônio Gilson mantém cadeia de comando no tráfico de drogas interestadual e desde o ano de 2010 vem sendo fichado em vários Estados da Federação com participação em variadas modalidades de crimes, que vão de assaltos a bancos ao tráfico de drogas, se tendo registros inclusive na Polícia Federal.”

Assessoria Polícia Civil