Como a pandemia mudou a forma de namorar?

Um encontro amoroso no mundo pré-covid-19, geralmente, envolvia um jantar, um filme, uma ida ao bar e um beijo de boa noite – experiências íntimas que a pandemia abruptamente substituiu pelo distanciamento social, uso de máscaras e a ameaça de contrair uma doença grave, como é o caso do covid.

Em resumo, namorar em 2020 tornou-se numa experiência “realmente assustadora”. E não há nada menos sexy do que arriscar seu bem-estar físico. As vacinas impedirão a possibilidade de infeção, mas não necessariamente as ansiedades sociais do ano passado.

Muitas pessoas optaram pelo namoro virtual e sites como lovinos.com.br ganharam grande popularidade. As pessoas tornaram-se mais cautelosas e preferem uma longa conversa, antes de arriscar um encontro no contexto pandêmico.

Plataformas digitais

Como todo mundo está passando muito mais tempo em casa, muitas pessoas optaram por aplicativos de namoro online para encontrar outros o seu par ideal sem colocar sua vida amorosa em espera. E o melhor é que existem muitas apps por aí. Se você deseja navegar por diversos perfis e se encontrar em um site de namoro antes de se encontrar pessoalmente, você pode fazer isso com facilidade hoje em dia.

Algumas pessoas usam aplicativos de namoro para se conectar com pessoas da mesma idade, enquanto outras o usam na esperança de encontrar alguém mais maduro. Você certamente pode usar um aplicativo para encontrar uma pessoa perto de você no mundo online, como o Tinder, o Bumble. De acordo com Fortune, em março de 2020, o Tinder registrou seu maior número de “Swipes” num único dia: 3 bilhões. De março a maio de 2020, o OkCupid teve um aumento de 700% nas datas. E no Bumble, as chamadas de vídeo aumentaram 70%. Parece que até com uma pandemia, as pessoas não desistiram de encontrar o amor. Mas como estes namoros estão acontecendo? Algo mudou? Qual a reação das pessoas perante o vírus?

Requisitos pós-pandemia

O namoro virtual passou por uma grande transformação nestes últimos tempos. O medo é a palavra mais ouvida entre aqueles que se aventuram na procura amorosa. E também várias são as perguntas inicias na fase que o par se conhece. As pessoas querem saber se a outra está se cuidando, se já tem vacina ou não, além das habituais perguntas sobre local de origem e gostos. A pandemia trouxe estas mudanças para a fase inicial dos namoros virtuais.

Uma pesquisa realizada pela em 2020, com 1500 solteiros no Brasil, mostrou que só 37% das pessoas solteiras estavam disponíveis para um namoro sério. Depois de mais um ano de isolamento social e confinamento este número de solteiros em busca de um relacionamento sério quase dobrou e hoje está em cerca de 63%. O número de pessoas à procura do par ideal aumentou, mas também aumentaram os requisitos na hora da paquera.

Um futuro pós-covid

O covid-19, sem sombra de dúvida, trouxe uma nova fase em vários campos da vida. Mudaram as rotinas e o comportamento de muitas pessoas. De acordo com o cientista comportamental Logan Ury, diretor de ciência do relacionamento no aplicativo de namoro Hinge, também notou uma mudança na forma como as pessoas estão abordando o namoro online. Antes da pandemia, era comum que as pessoas usassem o aplicativo para mudar continuamente de pessoa para pessoa. Mas, à medida que as restrições sociais surgiram, as pessoas começaram a gastar mais o tempo para se conhecerem mais no mundo virtual antes do primeiro encontro. Isso significa que, quando finalmente conseguiram se encontrar pessoalmente, o encontro passou a ter mais importância em suas mentes. Segundo o cientista, a pandemia fez com que cada encontro se tornasse mais precioso. O covid-19 tornou-se um ponto de inflexão em vários aspectos da vida, vamos ver quais serão os próximos capítulos dessa fase de mudança.