Ministros da Saúde e Educação defendem volta às aulas sem segunda dose da vacina para professores


Durante a Comissão Especial da Covid-19 no Senado, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se colocou a favor da volta às aulas.

Segundo Queiroga, os professores não teriam que esperar a segunda dose de vacina contra Covid-19 para retornar ao trabalho. O desejo do ministro é que os profissionais da educação já estejam em sala de aula no começo do 2º semestre de 2021.

“Estamos há mais de um ano sem aulas. Já distribuímos doses aos professores de atenção básica. No meu entendimento, não é fundamental que todos os professores estejam imunizados com duas doses para o retorno às aulas”, defendeu o ministro.

Como forma de garantir a segurança dos envolvidos nessa retomada das atividades presenciais, o ministro sugeriu a estratégia de testar alunos, professores e funcionários para o coronavírus.

“Com a estratégia adequada de testagem, podemos compatibilizar o retorno das aulas com a identificação dos casos positivos e, a partir daí, ter já no segundo semestre o retorno de aulas”, disse ele.

Ministro da Educação também defendeu retorno

O Ministro da Educação, Milton Ribeiro, também estava presente na Comissão Especial da covid-19 no Senado.

E assim como Queiroga, o representante do MEC defendeu a volta às aulas presenciais o mais rápido possível.

Ele afirmou que não ter aula sem vacinação era uma “desculpa”.

“Aula presencial e a atuação professor na sala de aula são insubstituíveis. Em outubro de 2020 eu fiz um pedido à Casa Civil – já que era uma grande desculpa para não ter aula era que não tinha vacinação -, eu já fiz um pedido para ter os profissionais da Educação como prioridade. É claro que, agora, vamos ter que rodízio híbrido, mas a educação precisa ser presencial. Volta as aulas já. Eu sou totalmente a favor do movimento ‘escolas abertas’”, concluiu Milton.

Doses da Janssen podem agilizar imunização

Em outro momento da Comissão Especial da covid-19, Queiroga revelou que o Brasil receberá um lote de 1,5 milhão de doses da vacina da Janssen. Ele também admitiu que a expectativa inicial era de 3 milhões de doses antecipadas.

“Eles iriam nos antecipar, na semana passada, 3 milhões de doses. Lamentavelmente não foi possível a chegada desses 3 milhões de doses. Mas já antecipo aqui, em primeira mão, que amanhã devem chegar ao aeroporto 1,5 milhão de doses da vacina Janssen”.

Ao todo, até o final do ano, o Brasil receberá 38 milhões de doses da vacina Janssen. Conforme o ministro declarou, esse imunizante é importante porque permite aceleração da vacinação contra covid-19, pois a imunização é completa com apenas uma dose.

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Fonte: Notícias Concursos