Prorrogação do Auxílio deverá seguir atendendo mesmo público


A prorrogação do Auxílio Emergencial ainda não é oficial, mas as informações sobre ela estão circulando pela imprensa. De acordo com fontes do jornal Folha de São Paulo, a ideia do Governo Federal é não inserir ninguém na nova fase do benefício.

Segundo informações da imprensa, o Ministério da Economia bateu o martelo e decidiu prorrogar o programa por mais dois meses. Assim, o projeto não acabaria mais em julho e sim em setembro. Esses dois meses adicionais não teriam muita mudança em relação ao formato do benefício.

Em primeiro lugar, eles não querem colocar mais pessoas para receber o dinheiro. Assim, o Governo seguiria pagando o programa para os 39 milhões de brasileiros que recebem atualmente. Apesar de não poderem entrar, eles poderiam sair. Isso porque o Dataprev seguiria fazendo o pente fino nessas contas ao final de cada pagamento.

Essa certamente não é uma boa notícia para as pessoas que não estão recebendo nenhum tipo de renda neste momento. É que elas passam a saber que não possuem a mínima chance de entrar no projeto. Além disso, elas sabem também que o Bolsa Família, que seria uma oportunidade, deve demorar.

Acontece que se sabe que o fim do Auxílio Emergencial vai definir o início do novo Bolsa Família. Então se o Governo vai prorrogar o benefício emergencial, é natural que os próximos programas demorem mais para chegar. Assim, muita gente vai passar mais tempo sem amparo financeiro do estado.

Prorrogação do Auxílio

De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, a prorrogação do Auxílio Emergencial por mais dois meses custaria algo em torno de R$ 18 bilhões aos cofres públicos. Esse é mais ou menos o valor que o Ministério da Economia estava querendo mesmo.

Para chegar neste montante, o Governo Federal pretende usar os R$ 7 bilhões que irão sobrar dos pagamentos dessas quatro primeiras rodadas do Auxílio Emergencial. Os outro R$ 11 bilhões terão que passar por uma liberação do Congresso por meio de créditos extraordinários.

Como o próprio nome diz, esse crédito passa por liberações quando o país está passando por situações imprevistas ou urgentes. Neste momento, se considera que a pandemia do novo coronavírus é um desses momentos urgentes em que o Governo precisa ajudar a população.

Valores

Não é apenas a quantidade de usuários que não mudaria em uma possível e provável prorrogação do Auxílio Emergencial. Ainda de acordo com informações de bastidores, o Palácio do Planalto quer manter também os mesmos valores do programa em questão.

Hoje, o Auxílio está pagando quatro parcelas de montantes que variam entre R$ 150 e R$ 375. São portanto valores mais baixos do que aqueles que eles pagavam no ano passado. Em 2020, para se ter uma ideia, eles chegaram a liberar parcelas de até R$ 1200.

O Governo segue afirmando que não tem dinheiro para fazer esse aumento nos pagamentos para a população. Recentemente, o Presidente Jair Bolsonaro disse que o Auxílio é “muito para quem paga e pouco para quem recebe”. No entanto, ele disse que as pessoas devem usar essa quantia apenas como um complemento de renda.

Fonte: Notícias Concursos