Atualidades: Como entender os protestos em Cuba


Na última semana, os jornais ao redor do mundo têm noticiado a onda de protestos que vem acontecendo em Cuba. Os motivos apontados pelos manifestantes são o agravamento da pandemia da Covid-19. Segundo os dados, nos últimos meses o número de casos já ultrapassou a casa dos 250 mil. Além disso, está em debate a escassez de alimentos e de outros itens básicos. 

Em solo nacional, o que se observa é uma grande divisão política. De um lado estão os críticos do regime cubano, que atribuem a constipação ao desejo de liberdade do sistema socialista. Do outro lado, estão os defensores do Partido Comunista, que acreditam que a crise é fruto de um ataque dos americanos.

Desde seus primórdios, Cuba sofre com pressões e ataques dos Estados Unidos (EUA). Não é novidade que CIA tentou matar Fidel Castro, por exemplo. Há anos os estadunidenses tentam sufocar a ideologia socialista predominante na ilha.

Atualmente o país vive um momento bastante delicado. Isso porque neste ano houve uma reversão na política das moedas, e o dólar passou a ser aceito nos estabelecimentos. Junto com a unificação monetária, vieram também problemas como a alta inflação nos produtos, que tem impedido muitos cubanos de pôr comida na mesa. Além disso, Cuba foi profundamente atingida pela pandemia, que afundou a economia e derrubou o PIB em 11%.

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Por fim, outro aspecto negativo é o comportamento autoritário do governo, que ainda se mostra muito fechado às demandas do povo cubano. Para conter as manifestações, o presidente chegou até mesmo a cortar o acesso à internet por alguns dias. Uma medida controladora que foi bastante criticada na mídia local e internacional.

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Fonte: Notícias Concursos