Auxílio Emergencial: Calendário de saque em dinheiro da 5ª parcela segue em andamento


Nesta sexta-feira, 10 de setembro, o Governo Federal liberou o saque em dinheiro para beneficiários do Auxílio Emergencial que nasceram em junho. Assim, todos aqueles que não participam do Bolsa Família estão, agora, podendo ter os valores em mãos, dentro de um calendário que se divide pelo mês de nascimento. Portanto, os aniversariantes de junho que já tiveram o depósito da quinta parcela do benefício em 25 de agosto, agora poderão sacá-lo.

Dessa forma, o participante do programa pode se dirigir ao caixa eletrônico das agências da Caixa ou às Lotéricas para prosseguir com o saque. Além disso, este também pode realizar transferências do benefício.

Depois de se iniciar em 2020, o programa sofreu algumas prorrogações e, em 2021, se encerraria em julho. Contudo, o Governo Federal adicionou mais três rodadas, que irão até o mês de outubro. Esta, então, será a última extensão do Auxílio Emergencial, visto que há a previsão de lançamento do Auxílio Brasil, programa que substituirá o Bolsa Família, para novembro.

Nesse sentido, a previsão de nova prorrogação é mínima, já que a Lei Eleitoral impede que o lançamento do novo programa assistencial fique para 2022, ano eleitoral.

Calendário de saques em dinheiro da quinta parcela para o público em geral

Os beneficiários do Bolsa Família sempre recebem nos últimos dez dias úteis, tanto em depósito, quanto com a possibilidade de transferir e sacar. No entanto, os demais participantes do Auxílio Emergencial cumprem um calendário de depósitos diferente do de saques e transferências. Ademais, este grupo também se divide pelo último dígito de seu NIS (Número de Identificação Social), enquanto o público geral se separe pelo mês que nasceu.

Nesse sentido, em agosto, a quinta parcela se direcionou ao público geral (sem aqueles do Bolsa Família) no aplicativo da Caixa Tem. Na ocasião, portanto, foi possível pagar contas e boletos. Contudo, o saque é possível de se realizar a partir dos seguintes dias:

  • 1º de setembro: para quem nasceu em janeiro.
  • 2 de setembro: aos aniversariantes de fevereiro.
  • 3 de setembro: para beneficiários que nasceram em março.
  • 6 de setembro: a quem é aniversariante de abril.
  • 9 de setembro: para quem nasceu em maio.
  • 10 de setembro: aos aniversariantes de junho.
  • 13 de setembro: para beneficiários que nasceram em julho.
  • 14 de setembro: a quem é aniversariante agosto.
  • 15 de setembro: para quem nasceu em setembro.
  • 16 de setembro: aos aniversariantes de outubro.
  • 17 de setembro: para beneficiários que nasceram em novembro.
  • 20 de setembro: a quem é aniversariante dezembro.

Calendário de depósitos da sexta parcela para público geral

Em seguida, muitos já aguardam o recebimento da próxima rodada. Portanto, é possível verificar que o depósito da sexta parcela acontecerá, para os beneficiários que não fazem parte do Bolsa Família, da seguinte maneira:

  • 21 de setembro: para quem nasceu em janeiro.
  • 22 de setembro: aos aniversariantes de fevereiro.
  • 23 de setembro: para beneficiários que nasceram em março.
  • 24 de setembro: a quem é aniversariante de abril.
  • 25 de setembro: para quem nasceu em maio.
  • 26 de setembro: aos aniversariantes de junho.
  • 28 de setembro: para beneficiários que nasceram em julho.
  • 29 de setembro: a quem é aniversariante de agosto.
  • 30 de setembro: para quem nasceu em setembro.
  • 1º de outubro: aos aniversariantes de outubro.
  • 2 de outubro: para beneficiários que nasceram em novembro.
  • 3 de outubro: a quem é aniversariante de dezembro.

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Auxílio Emergencial influenciou nos índices de pobreza

A pandemia de Covid-19 vem causando grandes impactos em todo o mundo não somente por questões sanitárias, mas também por sua capacidade de afetar pessoas de diversas classes sociais, localidades e aspectos distintos. Isto é o que mostra a pesquisa de Desigualdade de Impactos Trabalhistas na Pandemia, de Marcelo Neri, diretor da Fundação Getúlio Vargas Social (FGV Social). Nesse sentido, de acordo com os dados do estudo, os mais pobres sentiram mais os efeitos da pandemia. 

Assim, a intenção dos organizadores do trabalho é de mostrar uma visão ampla dos aspectos da desigualdade e a ação da pandemia em todo o Brasil. Então, a pesquisa divulgada na última quinta-feira, dia 09 de setembro, demonstrou que no ano de 2019, em média, 10,97% da população do país vivia abaixo da linha da pobreza, o que representa um total de 23,1 milhões de pessoas. 

Em comparação, em setembro de 2020, já com a pandemia, mas com a presença de o Auxílio Emergencial, o número de pessoas que se encontravam abaixo da linha da pobreza diminuiu. Chegando, portanto, a 4,63%, o que totaliza 9,8 milhões de cidadãos brasileiros. No entanto, no primeiro trimestre de 2021, período no qual ocorreu a suspensão do Auxílio Emergencial, o índice atingiu 16,1% de brasileiros, ou seja, 34,3 milhões de pessoas. 

“Os dados mostram um cenário desolador no início de 2021, quando em seis meses o número de pobres é multiplicado por 3,5 vezes, correspondendo a 25 milhões de novos pobres em relação aos seis meses anteriores”. 

Com a volta do benefício assistencial, mesmo que com o pagamento de valores reduzidos e com novos critérios de participação, o percentual encontrado demonstrou leve queda. Isto é, chegando a 12,98%, o que representa o número de 27,7 milhões de brasileiros. 

Pesquisa fala sobre um “efeito desalento”

O estudo realizado pela FGV demonstrou, ainda, que o efeito desalento foi um dos responsáveis por uma queda de 8,2 pontos na renda da população mais pobre, enquanto na média geral atingiu cerca de 4,7 pontos percentuais. 

Dessa forma, a diminuição da renda dos trabalhadores por hora ocorreu em razão do aumento dos níveis de inflação e da redução da jornada de trabalho. Além disso, de acordo com a pesquisa, os principais atingidos foram os oradores da Região Nordeste, apresentando 11,4% de perda em sua renda. Se tratando de gênero, as mulheres também foram mais atingidas do que os homens.  

Ademais, trabalhadores com mais de 60 anos também obtiveram um percentual de perda maior em comparação com os demais. Isso se dá pela necessidade de se retirarem de suas funções de trabalho por possuírem maiores fragilidades em relação a um possível contágio pela Covid-19. 

O efeito desalento foi introduzido pelo economista Clarence D. Long no ano de 1953. Nesse sentido, de acordo com o fenômeno, em momentos de recessão, quando a chance de se encontrar um emprego reduzem, trabalhadores desempregados desistem de procurar um novo emprego, o que proporciona uma diminuição na taxa de participação na força de trabalho. 

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Fonte: Notícias Concursos