PIB: veja quando pode se recuperar


Mesmo que a economia brasileira avance de alguma forma,  deve demorar ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) comece a decolar e atinja o patamar antes de 2013. Os dados partem de análise do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e foram apresentados pelo Estadão.

O que é previsto até agora é que o PIB deste ano fique em R$ 36.661 – o que representa 3,8% a mais que o ano passado – ano que a pandemia se instalou no país. O valor poderá ser 1% menor que em 2019 (R$ 36.969) – patamar antes da pandemia ter chegado ao país. Isso também significa que registrará diminuição de  7,7% – se comparado a 2013.

“O Brasil conseguiu crescer nesse ritmo nos anos 2000, então é algo possível, sim. Seria preciso, porém, de um choque externo favorável para a economia brasileira e, internamente, de um ciclo vigoroso de reformas para termos esse crescimento”, afirmou a coordenadora do Boletim Macro ao Estadão. “Sem esse ritmo mais acelerado, a recuperação das perdas dos últimos anos ficará para depois de 2030”, completou.

Cosmo Donato, economista da LCA Consultores, ainda falou sobre a desigualdade para o Estadão. “Estamos produzindo menos por habitante e o pouco que crescemos é apropriado por uma parcela cada vez menor da população. Quem está na base da pirâmide social é quem está mais sofrendo”, disse ele.

É possível ainda que em 2022 a economia tenha recessão e não avanço preveem especialistas. Rogério Barbosa, professor adjunto do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) ainda falou que a desigualdade não deve ser rápida de resolver. “Mesmo que continuemos sanando o desemprego aos pouquinhos, não vejo recuperação em massa do mercado de trabalho. Isso significa, na prática, concentração de renda. E falta política pública que resolva isso”, declarou Barbosa. “O Auxílio Brasil vai ter mais orçamento do que o Bolsa Família, mas ancorado de forma frágil em atraso de pagamento de precatórios”, completou.


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Diante da recessão do PIB, o Brasil saiu do ranking das 10 maiores economias do mundo, o setor de serviços e indústrias teve forte impacto no resultado. A queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019. Neste período o PIB chegou a somar alta de 4,6%. Agora o Brasil ocupa a 12ª colocação neste ranking, de acordo com dados da agência de classificação de risco Austin Rating.

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Fonte: Notícias Concursos