Khamzat Chimaev acha que Alex Pereira é um trabalho fácil.
“Borz” fez um trabalho rápido com todos, exceto um de seus seis oponentes no UFC, desde que ingressou na promoção em 2020, e ele espera que o atual campeão dos médios caia nessa linha. Em novembro passado, Pereira afirmou que Chimaev recusou uma luta até 205 libras que aconteceria no UFC 283 em janeiro seguinte,
Segundo Chimaev, foi o UFC quem derrubou a ideia.
“Eu disse a eles pela [middleweight] cinturão, então o UFC disse – eu só falei com Sean Shelby sobre essa luta”, disse Chimaev. “Sean Shelby primeiro diz: ‘Sim, irmão, vamos tentar’. Então ele voltou no dia seguinte e disse: ‘Não, irmão, vamos lutar contra Colby primeiro e depois veremos.’ Eu disse ok.’ Depois disso, não falamos dessa luta com ninguém.
“Então [Pereira] disse que eu deveria lutar em 205 ou algo assim. O UFC não quer te ver [Pereira] lutar [having just won the middleweight belt] só agora e você sobe e luta em outra categoria de peso e sem cinturão. E eu sou de 170 e ele é de 185 e lutamos a 205? Faz sentido? Talvez por isso o UFC não tenha me ligado sobre essa luta. Não sei porque não ligaram. Eu estava pronto para lutar no Brasil. Não importa uma categoria de peso diferente, qual categoria de peso ele queria, ele é a luta mais fácil para mim no UFC.”
Questionado sobre chamar Pereira de “a luta mais fácil”, Chimaev não mediu palavras.
“Na minha carreira”, disse Chimaev. “Primeiro round, primeiro minuto. Fácil. Nenhum soco, nada.
Pereira surpreendeu a muitos em novembro passado, quando se tornou o campeão dos médios do UFC em apenas sua oitava luta profissional. O campeão de duas divisões de kickboxing derrotou Adesanya por nocaute no quinto round no UFC 281, dando a ele três vitórias em esportes de combate sobre “The Last Stylebender” depois de derrotá-lo duas vezes no kickboxing.
Eles agora estão marcados para uma quarta luta no UFC 287 em 8 de abril, onde Chimaev espera que Adesanya finalmente marque aquela vitória indescritível sobre Pereira – especialmente se Adesanya for capaz de transformar a luta em uma disputa de grappling.
“Eu não acho [he beats Adesanya]”, disse Chimaev. “Se Israel treinar apenas wrestling neste campo de treinamento, ele vai vencê-lo facilmente. Esse cara não tem wrestling. Sim, o UFC gosta daquele maluco, joga como se a cara dele fosse sempre sério. Por que ele joga tanto? Eu não gosto daquele cara. E ele tem luta livre zero. Quem eles deram a ele, quem é um lutador em sua carreira?
“O único cara que não está no UFC, não sei onde está, [if he’s even still] lutando ou não, ele perdeu para aquele cara do Brasil. Eu assisti aquela luta. Aquele lutador é quase amador e ele o venceu. Ele perdeu contra esse cara porque o cara o agarrou e tentou lutar com ele e deixá-lo cansado. Claro, se você é um kickboxer e apenas faz lutas de kickboxing na jaula com a luva pequena, sim, você é melhor na trocação, faz o que quer e ganha a luta. Se você luta com alguém que luta com você – a maioria dos caras, Dolidze vai ganhar dele. Jack Hermansson vai ganhar dele. A maioria dos outros caras vai ganhar dele fácil porque somos lutadores, é diferente.”
Chimaev tem duas datas em mente para sua campanha de 2023, um retorno à Suécia em julho e depois um card em Abu Dhabi em outubro. Se Pereira ou o campeão dos meio-médios do UFC, Leon Edwards, ainda tiverem o ouro na cintura até outubro, Chimaev vê um cenário em que essas lutas acontecerão.
“Não quero esperar, mas sinto que querem me colocar contra alguém [in Abu Dhabi]”, disse Chimaev. “Talvez Pereira, talvez Leon, veremos. Eu me sinto assim, mas não sei.”
Fonte: mma fighting