Paulo Roberto Falcao foi acusado de agressão sexual por uma recepcionista do prédio onde mora Santos.
Embora negue a acusação, ele renunciou ao cargo de Santos‘ diretor esportivo.
De acordo com o relato da vítima de 26 anos, ele teria roçado os órgãos genitais no corpo dela, sem o consentimento dela, em duas ocasiões.
As câmeras de segurança do estabelecimento registraram o momento, conforme relato da defesa da trabalhadora, que prestou queixa na delegacia, onde são investigados casos de violência doméstica, familiar e sexual.
Uma faxineira teria presenciado o momento em que falcão assediou a recepcionista.
O advogado dela, Pâmela Mendesexplicou que falcão repetiu o mesmo ato em duas ocasiões diferentes.
Enquanto seu cliente estava sentado em sua estação de trabalho, o executivo se aproximou e esfregou os órgãos genitais no braço da mulher.
declaração de falcão
O crime que ele enfrenta está tipificado no Código Penal Brasileiro com penas de 1 a 5 anos de reclusão.
Depois que a denúncia foi tornada pública, falcão compartilhou uma declaração nas redes sociais na sexta-feira anunciando sua renúncia do Santos cargo que ocupa desde novembro de 2022.
“Por respeito Santos FC‘s fãs… Decidi deixar o cargo de coordenador esportivo, a partir de hoje”, disse Falcao.
“Minha intenção, antes de tudo, é proteger a imagem da instituição.
“Quanto à acusação feita hoje, que fiquei chocado ao saber da mídia, afirmo que nunca aconteceu.”
Carreira de Paulo Roberto Falcão
Paulo Roberto Falcao é um nome lendário para a seleção brasileira.
Ele dividiu o time com outros jogadores lendários, como Zico, Socrates, Junior, Leandro and Roberto Dinamitecom quem disputou a Copa do Mundo de 1982, na Espanha.
Lá, foi eleito o segundo melhor jogador do torneio, atrás do italiano Paolo Rossi.
Ele também participou da Copa do Mundo de 1986 no México. Brasil, com Tele Santana no comando, foi eliminado nas quartas de final, encerrando uma geração de jogadores conhecidos por serem craques sem troféu.
Meio-campista elegante, destacou-se no Internacional de Porto Alegre na década de 1970 e conquistou vários títulos, incluindo três campeonatos brasileiros.
Ele jogou por Roma entre 1980 e 1985 e foi apelidado de “Rei de Roma” por seu papel decisivo na conquista da Série A na temporada 1982/1983, após uma seca de 42 anos para o clube italiano.
Ele também ganhou duas Copas da Itália em 1980/81 e 1983/84.
Fonte: Jornal Marca