Michael SchumacherA vida de Paul deu uma reviravolta de 180 graus em 29 de dezembro de 2013, quando ele sofreu um ferimento grave em um trágico acidente enquanto esquiava na França, durante férias com a família. Quase 10 anos depois, pouco se sabe sobre o estado de saúde do ex-piloto de Fórmula 1.

No entanto, o jornalista alemão Jens Gideãoque foi um dos primeiros a chegar ao local após o acidente de Schumacher, afirmou que houve erros de julgamento por parte Schumacher e nas operações da equipe de resgate pós-incidente que pode ter deixado a lenda do automobilismo com graves lesões cerebrais.

Vídeo raro do lado selvagem de Michael Schumacher nos anos 90Parker Johnson

Gideão apresentou sua pesquisa na estação de rádio alemã ARD, que mais tarde foi noticiada pela Infobae.

O que supostamente influenciou o acidente e o tratamento de Schumacher?

O primeiro ponto levantado pelo jornalista dizia respeito à questionável decisão tomada pelo Schumacher esquiar em condições perigosas fora da pista.

Gideão conversou com um instrutor de esqui local, que trabalhou por algum tempo no popular resort de Meribel, onde ocorreu o acidente. Aparentemente, ele foi uma das primeiras pessoas a chegar ao local para ajudar o heptacampeão e avisou-o de que a falta de neve o tornaria impróprio para esquiar.

“Não se vai lá num dia desses. Estava claro que não havia neve suficiente”, disse ele, referindo-se ao fato de haver pedras expostas devido à escassez de neve.

O instrutor destacou ainda que sair da pista era ainda mais arriscado: “Mesmo nas pistas não havia condições ideais para esquiar”, acrescentou. “Era muito perigoso aventurar-se fora da pista num dia como aquele.”

O segundo fator crucial que, segundo ele, influenciou os acontecimentos após o acidente foi que as equipes de resgate subestimaram a gravidade da situação.

O piloto alemão aposentado estava consciente, apesar de ter batido a cabeça numa pedra ao cair, e o instrutor de esqui acredita que isso pode ter levado a uma avaliação inicial incorreta dos seus ferimentos.

Isso significava que Schumacher foi levado para um pequeno hospital local em Moutiers, mas o seu estado deteriorou-se rapidamente no caminho. Schumacher perdeu a consciência e teve que ser intubado, e só após o pouso foi transferido para o centro especializado em Grenoble.

O apelo da família Schumacher por privacidade

Schumacher poderia ter estado em Grenoble três minutos antes”, Gideão disse, com base no que lhe foi dito pelo instrutor.

Quando ele chegou ao centro médico, Schumacher passou por duas operações e passou seis meses em coma. Só em junho de 2014 ele finalmente acordou.

A partir desse momento, tudo foi envolto em segredo por Schumacherfamília, que até contratou advogado Barragem Félix para proteger o seu direito à privacidade.





Fonte: Jornal Marca