A Petrobras anunciou na manhã desta quinta-feira (7) que vai reduzir os preços médios do diesel que é vendido às distribuidoras brasileiras. Segundo as informações oficiais, a medida começa a valer já a partir desta sexta-feira (8). Não há previsão de mudanças para os demais combustíveis.

Com a decisão, o diesel vendido às distribuidoras terá uma redução de R$ 0,27 por litro, passando assim para o patamar de R$ 3,78 o litro. Ainda segundo a petroleira, os preços da venda do diesel às distribuidoras já acumulam uma queda total de R$ 0,71 desde o início deste ano.

A nota da Petrobras sobre a queda do Diesel

“A partir de amanhã (08/12), a Petrobras reduzirá em R$ 0,27 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,78 por litro.”

“O ajuste é resultado da análise dos fundamentos dos mercados externo e interno frente à estratégia comercial da Petrobras, implementada em maio de 2023 em substituição à política de preços anterior, e que passou a incorporar parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação.”

Qual será a redução do diesel na bomba

A grande maioria dos motoristas brasileiros quer saber mesmo qual será o impacto desta nova medida na bomba. Com a redução anunciada pela Petrobras, o preço médio do litro deste combustível deverá atingir R$ 5,92 neste final de ano, de acordo com especialistas que estão tomando como base os dados do último Levantamento de Preços de Combustíveis da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

“O preço médio do diesel A S10 nas bombas poderá atingir o valor de R$ 5,92 por litro, considerando que o Levantamento de Preços de Combustíveis da ANP para a semana de 26/11 a 02/12/2023 indicou um valor médio de R$ 6,16 por litro”, disse a Petrobras por meio da nota de anúncio.

“Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia reitera que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, disse a Petrobras.


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Impacto da redução do diesel também deve ser sentido na bomba. Imagem: Arquivo/ Agência Brasil

Cobrança por redução nos combustíveis

Ainda em Dubai, onde participou da Conferência das Nações Unidas para mudanças climáticas, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse em entrevista que vai seguir pressionando a Petrobras por novas reduções nos preços dos combustíveis no Brasil.

De acordo com ele, o seu ministério respeita a Petrobras, mas não vai abrir mão de seguir pressionando a empresa por novas reduções. Há algumas semanas, Silveira vem defendendo aquilo que ele chamou de um “abrasileiramento” dos preços dos combustíveis no Brasil.

“Os preços dos combustíveis são extremamente dinâmicos. Eu estou aqui representando o Brasil desde quinta-feira. Eu quero chegar ao Brasil, ver exatamente as oscilações do petróleo que aconteceram nos últimos dias, observar a estabilidade do dólar…”

“O que não nos vai faltar em nenhum momento é a coragem de cobrar o tempo todo das nossas indústrias petroleiras no Brasil, de continuar fortalecendo o refino para que a gente possa ser cada vez mais independente das oscilações internacionais, e para que a gente chegue no combustível na bomba com os preços cada vez mais acessíveis ao consumidor”

“Eu acredito que nós temos que chegar no Brasil, sentar de novo, conversar sobre os preços. Essa será uma constante, não será uma novidade na relação do governo com a Petrobras porque isso é importante para o Brasil. Nós respeitamos a governança da empresa, mas nós não abriremos mão de defender o interesse nacional, que é ter preços competitivos para impulsionar a economia nacional”, completou o ministro.



Fonte: Notícias Concursos