TO site Athletic, que funciona como seção de esportes do The New York Times, publicou um artigo intitulado “Adios, Ricky Rubio! Valorizando um jogador único que teve uma carreira resiliente”. O texto, assinado por Jon Krawczynski, lembra que “não havia razão para ver os Timberwolves jogarem até que Rubio chegasse” a Minnesota.
O armador do El Masnou fez o pavilhão vibrar apenas ao se aproximar da mesa do apontador para pedir o troco para pular em quadra. Ricky “era uma maravilha, voando em transição pela quadra, seus cabelos castanhos balançando ao vento, e os outros quatro Lobos na quadra correndo com as mãos para cima sabendo muito bem que a qualquer momento e de qualquer ângulo o passe poderia vir para eles”.
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Sua temporada de estreia foi interrompida por uma lesão no joelho. Ricky voltou a jogar na temporada seguinte, mas “em muitos aspectos, ele nunca mais foi o mesmo. Ele jogou com um estilo mais controlado. A faísca não era exatamente a mesma. Os passes não tinham tanta magia. E ainda assim ele continuou” para completar mais 11 temporadas na melhor liga do mundo. Com o Jazz ele eliminou o Thunder na primeira rodada dos playoffs de 2018 e com o Cavaleiros ele marcou 37 pontos no Madison Square Garden em 2021. Ao mesmo tempo, Ricky estava aproveitando suas conquistas com o Seleção Espanhola em torneios da FIBA.
Ele deu tudo
“Sua carreira na NBA pode não ter alcançado o nível que muitos esperavam quando ele foi selecionado com a 5ª escolha no draft de 2009. Mas a maneira como ele se comportou como jogador profissional e o coração que ele colocou abertamente em tudo o levaram a criar uma conexão profunda com os companheiros de todos os times em que jogou e com os torcedores que o apoiaram em todas as cidades”, diz Krawczynski. “De uma perspectiva geral, 12 anos não parece muito tempo, mas na NBA é uma vida inteira.”
O Washington Post publicou um artigo intitulado “Ricky Rubioque entrou com força na NBA, faz saída digna”. O texto, assinado por Ben Golliver, observa que Ricky, com 1,88 metros de altura, não tinha a corpulência de Magic Johnson ou LeBron James, “mas fez passes de mergulho arriscados em no meio de todo o tráfego de jogadores, ultrapassou os defensores com facilidade e parecia ter aquela qualidade magnética que é compartilhada por grandes armadores com capacidade de comando.”
Em sua temporada de estreia, Ricky se destacou pela habilidade de dar assistências e se tornou o favorito dos fãs. Mas uma lesão no joelho o deixou marcado e ele nunca se tornou a estrela da NBA com que alguns sonhavam. Em Minnesota, Ricky “não mudou a franquia, mas também não foi um fracasso. Ele compensou suas limitações de arremesso com uma defesa de qualidade na bola e aquele altruísmo inerente que chamou tanta atenção em primeiro lugar”. Jogando em Utah, Ricky recuperou os holofotes; mas os contratempos da vida fizeram com que o alegre Ricky, com cara de bebê, desse lugar a um jogador com uma barba espessa que estava entrando no “capítulo mais sério de sua carreira”, explica Golliver.
Fonte: Jornal Marca