Brittney Griner comemora 3º ouro após prisão na Rússia

PARIS — Quando a bandeira americana subiu até o teto e “The Star-Spangled Banner” começou a tocar na Bercy Arena no domingo, os olhos de Brittney Griner se encheram de lágrimas.

A vitória por 67 a 66 sobre a França marcou a terceira cerimônia de medalha de ouro de Griner, já que ela também fez parte das vitórias da equipe dos EUA no Rio de Janeiro em 2016 e em Tóquio em 2021. Mas desta vez foi diferente depois que ela passou pela provação de ser presa na Rússia em 2022.

“Minhas emoções estão por todo o lugar”, disse Griner. “Significa muito para mim. Minha família não achava que eu estaria aqui, como eu disse antes, e então estar aqui e ganhar um ouro para meu país, representando quando meu país lutou tanto por mim para estar aqui. Sim, esta medalha de ouro vai ter um lugar especial.”

Griner foi libertada por meio de uma troca de prisioneiros em dezembro de 2022, após 10 meses de cativeiro. Seu tempo neste verão na Inglaterra, onde os EUA jogaram uma partida de exibição, e quase três semanas na França marcaram sua primeira viagem ao exterior desde sua libertação.

“Tive pequenos momentos aqui e ali”, disse Griner. “A primeira viagem de trem foi um pouco difícil para mim. A última vez que viajei de trem para o exterior, era um trem-prisão, então foi um pouco difícil. Mas, fora isso, meus companheiros de equipe estiveram todos lá por mim, minha família e minha esposa estarem aqui. Então, tive um sistema de apoio muito bom.”

Griner teve quatro pontos e dois rebotes na vitória sobre a França.