A funcionária da Red Bull F1 que acusou o chefe da equipe Christian Horner de comportamento controlador e inapropriado teve seu recurso negado.
A empresa-mãe Red Bull GmbH confirmou na quinta-feira que revisou as conclusões de uma segunda investigação independente sobre a reclamação, que foi originalmente rejeitada no final de fevereiro, na véspera da temporada.
A ESPN apurou que a mulher não identificada continua suspensa pelo time, como está desde o início de março.
Uma declaração da Red Bull GmbH disse: “No início deste ano, uma reclamação levantada contra Christian Horner foi investigada. Essa reclamação foi tratada por meio do procedimento de reclamação da empresa pela nomeação de um KC independente [king’s counsel,] que rejeitou a queixa.
“O reclamante exerceu o direito de apelar, e a apelação foi realizada por outro KC independente. Todas as etapas do processo de apelação foram concluídas, com o resultado final de que a apelação não foi mantida. As conclusões do KC foram aceitas e adotadas pela Red Bull. O processo interno foi concluído.
“A empresa respeita a privacidade de todos os seus funcionários e não fará mais declarações públicas neste momento.
“A Red Bull está comprometida em continuar atendendo aos mais altos padrões no local de trabalho.”
A reclamação inicial ameaçou o emprego de Horner, que lidera a equipe de F1 da Red Bull desde que ela entrou no grid em 2005.
Horner, 50 anos, negou veementemente as acusações desde a primeira vez que uma queixa foi registrada e permaneceu em seu cargo durante toda a investigação inicial.
As discussões em torno do caso de má conduta dominaram a preparação para a corrida de abertura da atual temporada no Bahrein.
Durante a pré-temporada, arquivos supostamente relacionados à investigação vazaram por e-mail para quase 200 pessoas no paddock da F1, incluindo a Liberty Media, a F1, a FIA, os outros nove diretores de equipe e diversos meios de comunicação.
Fonte: Espn