Ea história de Rebeca Andradea ginasta brasileira, é fascinante. Nascida em uma favela, ela não só competiu em uma jogos Olímpicosmas em Tóquio 2020 ela fez história ao ganhar a primeira medalha de ouro na ginástica feminina para o Brasil. Mas seu sucesso não parou por aí, pois ela também conquistou a medalha de prata na competição individual.
Três anos depois, em Paris 2024, Andrade se tornou uma figura de classe mundial no esporte. Tanto que o lendário Simone Biles destacou sua carreira em ascensão após a final do individual geral, onde a melhor ginasta da história elogiou o nível da jovem brasileira.
Qual é a história de Rebeca Andrade?
O caminho de Rebeca não foi fácil. Vinda de uma família humilde, com a mãe empregada doméstica e cinco filhos, ela teve que superar grandes dificuldades econômicas. Contou com o apoio fundamental dos irmãos, principalmente de Emerson, que a levava para treinar todos os dias durante duas horas. Houve até momentos em que precisou parar de ensaiar por problemas familiares, e seus treinadores se revezavam para levá-la à academia.
Aos nove anos, seu treinador a convidou para morar em Curitibaonde fica o centro de excelência da ginástica. Apesar das críticas, sua mãe Rosa tomou a decisão de deixá-la ir após ver a oportunidade de realizar seus sonhos. Quatro anos depois, Andrade se tornou campeã brasileira e conquistou sua primeira medalha na Copa do Mundo.
O primeiro na cidade luz
No jogos Olímpicos que estão prestes a acabar para a ginástica artística, Andrade e Biles se encontraram novamente, em um duelo que gerou grande expectativa entre os fãs da ginástica. Na prova de solo, a brasileira teve um desempenho quase perfeito, aos olhos dos espectadores. Mas, claro, ela chegou antes da genialidade do esporte. Ela estava assistindo à virada da americana e, enquanto todos estavam na expectativa, Rebecca só queria saber o placar.
Biles terminou sua apresentação e a tela mostrou que ela ainda estava em primeiro lugar. Sim, a múltipla medalhista olímpica não venceu a grande Rebeca Andrade. Com nervosismo ainda porque faltavam dois para competir. A Romênia e a Estados Unidos estavam em jogo, mas com a confiança de que ninguém faria melhor do que ela.
No final, nenhuma das duas a superou, e enquanto as câmeras focavam nela, parecia que nem ela acreditava no que estava acontecendo. A medalha de ouro no pescoço e o orgulho de fazer história para seu país. Ela superou os maiores atletas do Brasil e atualmente é a mais bem-sucedida com seis medalhas olímpicas. Acima Robert Scheidt e Torben Grael.
Fonte: Jornal Marca