O UFC chegou a um novo acordo em um de seus processos antitruste na quinta-feira e espera que um juiz dê sinal verde.
O TKO Group — empresa controladora do UFC — chegou a um acordo com os demandantes do caso Le v. Zuffa que pagará US$ 375 milhões na ação coletiva na qual ex-lutadores alegam que a promoção de MMA violou as leis antitruste.
Esse valor excede o acordo proposto de US$ 335 milhões que o juiz Richard Franklin Boulware II do Tribunal Distrital dos EUA de Nevada rejeitou em julho.
Após o registro na Securities and Exchange Commission, o UFC divulgou uma declaração sobre o acordo no caso Cung Le. No entanto, um segundo processo antitruste liderado pelo ex-lutador do UFC Kajan Johnson não foi mencionado na divulgação.
“Chegamos a um acordo revisado com os Autores para resolver o caso Le com termos que acreditamos atender às preocupações declaradas pelo Juiz Boulware”, dizia a declaração. “Embora acreditemos que o acordo original foi justo — um sentimento que também foi compartilhado pelos Autores — sentimos que é do melhor interesse de todas as partes encerrar este litígio.
“Quanto ao caso Johnson, o processo está em estágios muito iniciais, e uma moção para rejeitar a queixa continua pendente.”
O processo antitruste data de 2014, quando a Zuffa foi acusada de violar as leis antitruste ao pagar aos lutadores do UFC menos do que eles tinham direito e prejudicar outros promotores de MMA com essas práticas. O processo também alega que o UFC ganhou uma vantagem injusta na indústria de artes marciais mistas por meio de anos de táticas anticompetitivas e se envolveu “em um esquema para adquirir e manter poder de monopsônio no mercado de serviços de lutadores profissionais de elite de MMA”.
O UFC se defendeu dizendo que investiu no esporte, ao mesmo tempo em que destacou promoções rivais que surgiram nas últimas três décadas como evidência de igualdade de condições.
Fonte: Espn