Arsenal mostra força e profundidade impressionantes na vitória sobre o PSG


LONDRES – O Arsenal manteve o início de temporada invicto ao vencer por 2 a 0 na Liga dos Campeões sobre o Paris Saint-Germain, em uma noite inesquecível para o goleiro do PSG, Gianluigi Donnarumma, nos Emirados. A vitória, a primeira do Arsenal na competição renovada após o empate em 0 a 0 com o Atalanta na primeira rodada da fase do campeonato, leva o time de Mikel Arteta à sétima posição na fase do campeonato – uma das oito primeiras vagas que garantem uma vaga no as oitavas de final no final da temporada.

O Arsenal estava a caminho da vitória quando Kai Havertz marcou de cabeça o primeiro gol após cruzamento de Leandro Trossard aos 20 minutos, mas o gol foi em grande parte devido a um erro de Donnarumma, que julgou mal a entrega de Trossard e colidiu com Havertz quando o internacional alemão cabeceou para um rede vazia.

O ex-atacante do Chelsea já marcou cinco gols em nove partidas em todas as competições pelos Gunners nesta temporada e voltou a impressionar contra o PSG. Sua movimentação e indústria no terço final, além de estar no lugar certo para marcar o primeiro do Arsenal, destacam por que Arteta resistiu à tentação de contratar um novo atacante no verão e manteve a fé em um jogador que desenvolveu o hábito de marcando na grande ocasião.

O PSG, que venceu o Girona na estreia na Liga dos Campeões, passou por alguns períodos de pressão no segundo tempo, mas a essa altura já estava perdendo por 2 a 0 e praticamente fora do jogo. Depois que Havertz abriu o placar, a cobrança de falta de Bukayo Saka aos 35 minutos bateu facilmente Donnarumma no poste mais próximo, quando quatro jogadores não conseguiram acertar a bola enquanto ela voava em direção ao gol.

Com a fase de oito jogos do campeonato ainda numa fase inicial, é difícil avaliar a importância deste resultado para qualquer uma das equipas na sua tentativa de chegar às últimas rondas, mas pelo menos para o Arsenal, eles conquistaram a sua primeira vitória na competição esta temporada. O PSG deve estar bem depois do revés de terça-feira, embora não possa permitir-se mais desempenhos ruins se quiser garantir um resultado entre os oito primeiros. -Ogden

Donnarumma comete erros mais críticos no grande palco

Não foi a primeira vez – e também não será a última, infelizmente – mas Donnarumma teve outra noite europeia ruim na terça-feira, nos Emirados. O guarda-redes internacional italiano falhou nos dois golos do Arsenal, primeiro ao falhar completamente o cruzamento de Trossard que permitiu a Havertz marcar. Depois, deixando a cobrança de falta de Saka ir direto para o fundo da rede.

Apesar das defesas ocasionais, como a parada reflexa para negar Gabriel Martinelli de perto no início do segundo tempo, não é bom o suficiente novamente do vencedor do Euro 21. Ele tem sido um luxo na Ligue 1 entre os postes, mas vacilou em momentos importantes da Liga dos Campeões, como a semifinal da temporada passada contra o Dortmund, para citar outro exemplo.

Se o Paris quiser um dia vencer a Liga dos Campeões, precisará de um goleiro de ponta. Eles pensaram que o tinham encontrado quando recrutaram o ex-Milan em 2021, mas aos 25 anos ele ainda não melhorou muito nas quatro temporadas na capital francesa. — Laurens

A ausência de Odegaard mostra na verdade a força do Arsenal, não a sua fraqueza

Lembra quando o capitão do Arsenal, Martin Odegaard, voltou da pausa internacional de setembro com uma lesão no ligamento do tornozelo sofrida enquanto jogava pela Noruega, e a grande questão era como os Gunners iriam lidar sem ele?

O ex-meio-campista do Real Madrid é um jogador de ponta, sem dúvida, mas é uma prova da crescente força e profundidade do elenco de Arteta o fato de não terem perdido o jogador de 25 anos na escalação. Este foi o sexto jogo que o Arsenal disputou sem Odegaard desde que ele foi afastado dos gramados devido a uma lesão, e eles não perderam nenhum deles.

Também houve alguns jogos difíceis nessa série: Spurs e Manchester City fora de casa viram o Arsenal somar quatro pontos com uma vitória e um empate, enquanto o PSG foi eliminado nos Emirados depois que o vencedor da Liga Europa, Atalanta, empatou em 0-0. primeira jornada do mês passado.

Sem Odegaard no centro de sua equipe, Arteta recorreu a Thomas Partey para preencher a lacuna ao lado de Declan Rice. Partey é um jogador totalmente diferente de Odegaard, mas não tentou ser o que não é. Em vez disso, o ex-jogador do Atlético de Madrid apenas usou seus pontos fortes, formando um eixo sólido no meio-campo com Rice e fazendo desinteressadamente o que seu time precisava. Contra o PSG, Rice e Partey deram ao Arsenal a plataforma sobre a qual construíram a vantagem de 2-0 ao intervalo.

A importância de Odegaard para o Arsenal é tal que ele estará de volta ao time quando estiver em forma, mas ao mostrar que podem viver sem ele, os Gunners demonstraram sua força como time. -Ogden

A decisão de dispensar Dembélé realmente sai pela culatra para o PSG

O grande ponto de discussão do jogo do ponto de vista do PSG foi a decisão de Luis Enrique de dispensar Ousmane Dembélé, seu melhor jogador nesta temporada, após uma acirrada reunião pós-jogo no fim de semana. Vindo de uma vitória por 3-1 sobre o Rennes, o tiro saiu pela culatra, não que Luis Enrique se importe – para ele é tudo uma questão de disciplina, e Dembélé não respeitou as regras. É de se perguntar se ele teria tomado a mesma decisão se o PSG tivesse disputado uma semifinal da Liga dos Campeões nos Emirados, em vez do segundo de oito jogos da fase de grupos.

De qualquer forma, a ausência do internacional francês foi muito sentida. Ele é sua principal fonte de criatividade e inspiração. E sem ele definitivamente não era a mesma coisa. Désiré Doué foi escolhido para substituí-lo e embora o atacante internacional Sub-21 da França seja um talento promissor, ele ficou totalmente impressionado com a ocasião nos Emirados, com os visitantes gerando apenas 0,31 xG (gols esperados) em 10 chutes ao longo dos 90 minutos. — Laurens

Calafiori volta a impressionar pelo Arsenal

Riccardo Calafiori fez apenas quatro partidas como titular em sua carreira no Arsenal, mas é justo dizer que ele passou por mais do que a maioria dos jogadores em tão curto espaço de tempo.

Sua primeira vez no XI contra o Manchester City o viu cometer um erro que resultou em um gol e um chute brilhante. Depois veio a montanha-russa de um jogo contra o Leicester City, no qual ele deveria ter sido expulso por dois cartões amarelos, e ele seguiu com talvez seu melhor desempenho na terça-feira.

Ao longo dos 90 minutos, o internacional italiano realmente mostrou porque o Arsenal estava tão interessado em gastar 50 milhões de euros para contratá-lo neste verão. O ex-zagueiro do Bologna esteve em todos os lugares contra o PSG. Primeiro, esteve impecável defensivamente como lateral-esquerdo, contra Doué, e depois como lateral-direito (apesar de ser canhoto) contra Bradley Barcola. Ele também mostrou equilíbrio e intensidade ao entrar no meio-campo quando o Arsenal estava com a bola, acrescentando mais uma opção para o portador da bola, ajudando a vencer a imprensa do PSG.

Calafiori faz parte da próxima geração de zagueiros centrais versáteis e tecnicamente talentosos, que podem atuar sempre que necessário. Vendo-o sempre na posição certa para receber a bola, a sua compostura na posse de bola, a sua fisicalidade e qualidades defensivas, claramente não há muito que ele não possa fazer. Aos 22 anos, o futuro parece excelente para ele e para o Arsenal. — Laurens



Fonte: Espn