CO que torna uma estrela do esporte realmente grande? É o seu talento individual ou a presença de um rival igualmente formidável? No caso de Caitlin Clark e Angel Reese, duas das jogadoras mais assistidas da WNBA, essa dinâmica gerou intenso debate. Mas um respeitado analista colocou recentemente uma questão instigante: o que aconteceria se Reese e Clark jogassem em épocas diferentes? Reese ainda teria o mesmo nível de atenção?
Seerat Sohi, um especialista WNBA do The Ringer, discutiu recentemente essa rivalidade com Van Lathan, fazendo comparações entre a dinâmica de Reese e Clark e a icônica rivalidade Magic Johnson vs. No entanto, Sohi argumenta que a carreira de Reese é injustamente ofuscada por constantes comparações com Clark: “É um péssimo serviço para Angel Reese que todas as conversas ao seu redor sejam comparadas a Caitlin Clark. Porque agora você tem esse rebote de elite, esse jogador defensivo de elite… que tem muito potencial por si só.” Sohi aponta.
Domínio de Reese
Com 13,1 rebotes e 13,2 pontos por jogo, Angel Reese deixou sua marca na quadra durante sua temporada de estreia no Chicago Sky. Sua habilidade na pintura e “mentalidade de idiota” fizeram dela uma força a ser reconhecida, ajudando a tornar o Chicago um dos melhores times em pontos de segunda chance e pontos de pintura na liga. A chegada da terceira escolha geral, Kamilla Cardoso, apenas fortaleceu a capacidade de rebote do Chicago, permitindo ao time dominar a posse de bola em confrontos importantes.
Sohi vai ao cerne da questão: “E se ela não fosse essa nova geração que está mudando tudo, [she] teria sido o Estreante do Ano. Mas como tudo passa pelas lentes de Caitlin, nos concentramos muito mais nas falhas.” Para muitos, o estrelato de Clark começou antes mesmo de Reese entrar em cena, atraindo audiências recordes para os jogos de Iowa e provocando um frenesi na mídia. Mas será que o O “efeito Clark” eclipsou injustamente o impacto de Reese?
A rivalidade em si tornou-se icónica, estendendo-se para além do tribunal para se tornar um ponto de contacto cultural. O infame gesto de apontar o anel de Reese e A provocação de “You Can’t See Me” durante a vitória da LSU nas finais da NCAA sobre o time de Clark em Iowa deixou uma marca duradoura nos fãsgerando debates sobre quem realmente representa o futuro da WNBA. De acordo com o analista Van Lathan, “Angel e toda a sua ostentação, Angel e toda a sua ousadia… contra Caitlin Clark, que as pessoas veem como a garota de ouro da América”, criam uma rivalidade única e eletrizante.
Novas gerações, novas rivalidades?
Com a chegada de jovens talentos como Paige Bueckers e JuJu Watkins, já surgem dúvidas sobre o futuro da WNBA. Embora Sohi reconheça o potencial da próxima geração, ela acredita que falta aquela “faísca indefinível” que mantém os fãs cativados: “Se Angel puder ser um jogador relevante o suficiente, sempre será sobre isso, porque… tanto Angel quanto Caitlin têm isso.”
Mas a questão subjacente permanece: todo grande atleta precisa de um rival igualmente feroz? Por enquanto, Reese e Clark não são apenas rivais, mas também catalisadores na atração de novas atenções para o basquete feminino. Todos os olhos estão voltados para a WNBA para ver se esta rivalidade irá perdurar ou se um novo capítulo na história da liga surgirá com novos rostos na vanguarda.
Fonte: Jornal Marca