A adoção de criptomoedas no Brasil está seguindo a tendência e continua crescendo. Ainda mais na situação econômica atual e com a população enxergando nesses ativos digitais uma alternativa viável para variar os investimentos e proteger a econômica. Em um momento de incertezas financeiras e oscilações econômicas, as criptomoedas têm ganhado popularidade entre os brasileiros.
São uma forma de escapar das flutuações da moeda brasileira e ampliar o alcance de investimentos. Uma pesquisa recente da Coinbase revelou que dois terços dos brasileiros acreditam no potencial dos criptoativos como uma ferramenta de liberdade econômica. Segundo essa pesquisa, 66% dos brasileiros entrevistas concordam que as criptos podem aumentar a liberdade econômica.
Criptoativos: uma solução para econômica
Os criptoativos representam uma alternativa às opções tradicionais do mercado financeiro. A pesquisa da Coinbase mostra uma mudança importante na percepção dos brasileiros em relação às criptomoedas, que deixam de ser vistas apenas como ativos especulativos para serem consideradas como veículos de proteção econômica.
Além disso, como vemos nas notícias sobre altcoins, o Brasil é destaque em adoção de criptomoedas, ocupando o nono lugar no ranking mundial, de acordo com dados da Chainalysis. Esse índice não só reflete o aumento da popularidade das criptomoedas no país, também mostra a confiança que os brasileiros depositam nesse setor.
O país conta com uma população jovem e cada vez mais conectada, onde a média de idade é de 35 anos, o que favorece a disseminação e o uso de novas tecnologias financeiras como o blockchain. Um aspecto interessante observado no comportamento dos investidores brasileiros é a preferência por stablecoins — criptomoedas que possuem lastro em moedas fiduciárias estáveis, como o dólar americano.
De acordo com a pesquisa da Coinbase, cerca de 42% dos brasileiros preferem stablecoins vinculadas ao dólar, como o USDC, em vez de criptomoedas mais voláteis. Esse tipo de ativo oferece uma exposição mais segura ao dólar, ajudando os investidores a protegerem seus recursos das oscilações da moeda local e da inflação.
Além da estabilidade financeira, a pesquisa informa que 53% dos brasileiros optam por stablecoins devido às recompensas passivas que esses ativos oferecem. Outra característica valorizada pelos brasileiros é a proteção contra a inflação, com 49% dos entrevistados considerando esse fator importante ao escolherem investir em criptoativos.
Em um país onde a inflação tem sido uma preocupação recorrente, esse fator contribui para a popularidade cada vez maior dos criptoativos como uma alternativa econômica. Outro aspecto crucial na escolha de uma plataforma de investimentos em criptoativos é a segurança. Segundo a pesquisa da Coinbase, 59% dos entrevistados no Brasil apontam a segurança como o critério mais relevante na escolha de um exchange.
A transparência também é um atributo valorizado, especialmente em um mercado onde os investidores buscam mais confiança e estabilidade. E o cenário regulatório brasileiro também colabora para um ambiente mais seguro. Nos últimos anos, o Banco Central do Brasil tem se mostrado proativo em relação à regulamentação de criptoativos, com consultas públicas e diálogo aberto com a indústria para moldar uma regulamentação justa.
Esse posicionamento do governo brasileiro é visto como um avanço no setor, atraindo mais investidores para o mercado de criptoativos no país. Em 2023, o Banco Central anunciou o desenvolvimento do DREX, uma moeda digital que deve entrar em circulação em breve, um grande acontecimento se tratando de inovação financeira no Brasil.
O Brasil tem mostrado ser um terreno fértil para a expansão da criptoeconomia, com uma população aberta a inovações financeiras e um mercado com grande potencial de crescimento. O aumento na adoção de criptomoedas, a preferência por stablecoins e o enfoque na segurança e transparência demonstram que os brasileiros estão cada vez mais preparados para se beneficiar das oportunidades que os criptoativos oferecem.
O fortalecimento do ambiente regulatório e a postura de diálogo entre instituições financeiras e o governo colocam o Brasil como referência na América Latina. Com o avanço das discussões sobre a regulamentação de criptoativos e o desenvolvimento de novas tecnologias financeiras, o país deve expandir ainda mais suas iniciativas em criptoeconomia.
Essa tendência indica que as criptomoedas estão se tornando uma alternativa econômica real para os brasileiros, com potencial de impactar positivamente o mercado financeiro nacional. A popularidade das criptomoedas no país mostra que o Brasil está cada vez mais preparado para liderar a criptoeconomia na América Latina, atraindo investimentos e oferecendo mais oportunidades para os brasileiros que buscam liberdade em suas escolhas financeiras.
