A questionável decisão da Prefeitura de Maceió de restringir os espaços de estacionamento em Maceió, especialmente na Avenida Sílvio Viana, em Ponta Verde, pela implantação da chamada “faixa verde”, continua rendendo desdobramentos.
Um dos efeitos da medida é que estabelecimentos comerciais nas ruas secundárias passaram a cobrar para que condutores de veículos utilizem suas áreas de estacionamento, a exemplo de um movimentado supermercado nas imediações da Sílvio Viana.
O problema é que, sem espaço para estacionar seus veículos na orla, aumentou bastante o uso dessas áreas privadas por pessoas que passaram a utilizar esses espaços para poderem exercer o direito de ir à praia ou frequentar um bar ou restaurante.
Os proprietários de bares e barracas e os permisssionários dos espaços para comércio na faixa de areia nesse trecho da Ponta Verde seguem amargando prejuízos desde quando o Tribunal de Justiça reverteu a proibição judicial de primeira instância de tornar sem efeito a decisão proibitiva por parte do município.
Essa decisão de segunda instância, restabelecendo a proibição da prefeitura, está prevalecendo em plena alta temporada de verão, momento de maior movimento de turistas e nativos naquela região da cidade.
A ação judicial interposta por moradores e empresários prejudicados com a medida está aguardando manifestação da Procuradoria Geral do Município de Maceió, para em seguida receber parecer do Ministério Público para, finalmente, ser proferida nova decisão judicial.
Pelas manifestações nas redes sociais, a insistência da prefeitura em restringir a circulação de veículos e limitar os espaços de estacionamento é um autêntico “tiro no pé” na imagem do bem avaliado prefeito João Henrique Caldas (PL).
Fonte: TNH1