O que aconteceu com Marisa foi extremamente raro: parte do líquido amniótico entrou em sua corrente sanguínea logo depois do nascimento das bebês. Segundo a Cleveland Clinic, isso ocorre em 1 em cada 40.000 partos.
Ela chegou a pegar as filhas no colo, mas começou a passar mal logo depois disso. “Marisa meio que saiu da cama, levantou os dois braços e fez um barulho, seus sinais vitais e tudo ficaram profundamente anormais”, diz a Dra. Amber Samuel, médica materno-fetal que acompanhou a paciente. “Ela não estava respirando e não tinha batimentos cardíacos. Foi nesse momento que declaramos que se tratava de uma embolia amniótica, porque nada mais se parece com isso.”
Foram 45 minutos com a equipe médica tentando reanimá-la, mas, ainda assim, Marisa teve paradas cardíacas várias vezes. Ela teve de usar uma máquina para manter seus sinais vitais normais e fazer uma histerectomia, para controlar a hemorragia. Seu marido conta que foi “definitivamente o momento mais assustador da vida”.
“Não sabíamos se havia dano cerebral, mas, conforme as coisas aconteciam, oração após oração eram atendidas, e era um alívio que ela estivesse lentamente se recuperando”, diz o marido, Dylan. Agora, Marisa está bem e se recuperando em casa, ao lado das trigêmeas e do filho mais velho, de 4 anos.
“Eu era meio ignorante sobre o que poderia acontecer antes. E agora não há um dia que passe sem que eu pense sobre meu tempo no hospital, sem que eu pense sobre a embolia amniótica. Alguns dias são mais difíceis do que outros. Mas agora estou bem”, finaliza.
Fonte: TNH1