O maior país da América do Sul dispõe de excelentes redes viárias e ferroviárias, mas viajar com conforto e rapidez pode ser mesmo só possível pelo ar.

Um país enorme, várias opções de viagem

Os mais de 8 milhões de quilómetros quadrados do maior país da América do Sul podem parecer ameaçadores para quem pretende viajar entre diferentes pontos de interesse, sejam estâncias turísticas, grandes metrópoles ou cidades pitorescas do interior. Se pensar na distância de São Paulo — Recife, os quase 2800 quilômetros de distância representam umas desanimadoras 40 horas de viagem de automóvel e igual tempo de comboio.

Mesmo no caso de Curitiba — São Paulo, os pouco mais de 400 quilómetros de distância significam umas penosas 6 horas de deslocação em automóvel ou comboio. Ainda que a rede rodoviária do Brasil seja responsável por uma quantidade significativa das viagens entre Estados (superior a 60% no transporte de mercadorias e aproximadamente 90% no transporte de passageiros), a deficiente manutenção destas vias coloca muitas dores de cabeça aos seus utilizadores.

Também as ferrovias do país têm sofrido perdas na extensão da sua malha, que totalizam hoje pouco menos de 30 mil quilómetros, ao passo que na China, país com dimensão semelhante, as ferrovias se estendem por mais de 146000 mil quilómetros. Já na Austrália, país com cerca de 7,7 milhões de quilómetros quadrados, a maior parte dos quais em territórios desertificados, possui uma rede de ferrovia com mais de 36000 quilómetros de extensão.

Precauções antes de viajar de avião

Pelos motivos anteriormente referidos, a deslocação interestadual no Brasil poderá ser bem melhor se realizada por avião. Todavia, deverá ter em conta algumas precauções:

  • Reserve com antecedência para evitar escalas;
  • Trate das suas viagens pela internet;
  • Mantenha-se vigilante nos aeroportos, pois também aí há criminalidade.