Carlos Ancelotti disse que o problema com Vinícius Júnior estava no futebol espanhol. Bastou 90 minutos e um jogo em Rabat contra um time egípcio para mostrar que algo está errado… no futebol espanhol. Ele estava no final de apenas duas faltas. Sim, você leu bem, uma falta logo no primeiro minuto de jogo e outra aos 87, que foi o pênalti que Lucas Modric perdido. Muito longe das 10 no domingo de Maiorca.

O brasileiro foi eleito o melhor jogador da partida, como demonstrou com o gol, o pênalti vencido e os 13 dribles tentados – seis deles acertados, sendo novamente o melhor. Ele se esqueceu dos adversários, assim como eles se esqueceram do atacante.

Vinicius não mudou a forma como ele jogava. Ele esteve com disposição do início ao fim da partida, pedindo a bola a cada momento, arriscando, desarme e mais uma vez sendo decisivo ao marcar o primeiro gol, seu 50º em 202 jogos em uma Real Madrid camisa.

Nos primeiros quatro minutos de jogo enfrentou o adversário três vezes. É o que ele faz e não vai mudar. Numa daquelas jogadas em que parecia não ter nada a ganhar, sozinho, e graças à sua pressão e MetwalliFalha do brasileiro, fez o gol aos 42 minutos, com um remate por cima do guarda-redes egípcio.

Gritos de pênalti

No segundo tempo, após um leve sinal de protesto aos 20 minutos, Vinicius reclamou mais com o árbitro, mas sempre em tom normal. Ele reclamou um pênalti que não foi marcado e outro que foi.

Ele não teve nenhum problema com seus oponentes. Nenhum, embora tenha insistido várias vezes em conduzir a bola, correr riscos e fazer o que faz, que é jogar bom futebol. Ele ganhou um pênalti aos 87 minutos.

As estatísticas de faltas sofridas em Marrocos estão em linha com o que vemos na Liga dos Campeões e com o que vimos no Mundial do Qatar. Uma média de duas faltas por jogo que se multiplica na LaLiga Santander, onde é de longe o jogador que mais cometeu faltas, com média de quase quatro faltas por jogo. Com 79 faltas, Vinicius é o jogador que mais sofreu faltas na Europa.





Fonte: Jornal Marca