Foto: TV Gazeta

O Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público de Alagoas (Gegoc) e policiais militares que integram a Rádio Patrulha prenderam, na manhã desta quinta-feira (14), em vários bairros de Maceió, quatro pessoas. Durante a Operação, as forças de segurança apreenderam 09 bananas de dinamite, cocaína, crack e maconha.

A ação começou às 05h00 da manhã desta quinta-feira (14) e cumpriu 06 mandados: quatro de prisão e dois de busca e apreensão, que foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. 

O primeiro preso foi Marcelo Pereira dos Santos, mais conhecido como "Marcelo Neguinho", suspeito de comandar o comércio ilegal de entorpecentes nos bairros do Jacintinho e Jatiúca, de dentro do Presídio de Segurança Máxima, mais precisamente da cela 6B. Como havia mandado de prisão contra ele, o suspeito foi encaminhado à Central de Flagrantes, no Farol, para a lavratura dos devidos procedimentos legais.

Situação semelhante ocorreu também com Renato dos Santos, apelidado de "Feio". As investigações apontam que ele era gerente da organização criminosa comandada por Marcelo e está custodeado no Cadeião, de onde, segundo a apuração do Gecoc, coordenava o tráfico de drogas na região do Jacintinho. Ele também foi encaminhado à Central de Flagrantes.

A mãe de Marcelo Pereira, Marileide Pereira dos Santos, foi presa em casa. Ela é apontada como tesoureira da organização. Com a suspeita foram apreendidos R$ 400 em espécie, vários depósitos bancários e aparelhos celulares.

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Segundo o MP, como era ela quem movimentava as finanças do bando, o Gecoc pedirá ao Judiciario o bloqueio de todas suas contas bancárias.

O último preso na operação foi Paulo Victor Pereira Salgueiro, apontado como gerente da quadrilha no bairro da Jatiúca. Em sua casa em Cruz das Almas foram recolhidas nove bananas de dinamite. Já no apartamento onde ele reside, na Jatiúca, o Gecoc e a PM apreenderam cocaína, crack e maconha, balanças de precisão.

Após perceber a movimentação da polícia, o suspeito ainda tentou jogar a cocaína dentro do vaso sanitário, porém, foram tiradas fotografias para comprovar que Paulo Victor tentou se livrar de uma das provas do crime. Tanto ele, quanto Marileide, assim como todo o material apreendido, foram levados à Central de Flagrantes.

Segundo o Ministério público, as investigações do Gecoc duraram quatro meses e se concentraram contra o braço forte de uma grande organização criminosa que atua em quase todos os bairros da capital.

Fonte: Alagoas em Tempo Real