Seria cômico se não fosse trágico essa notícia que tivemos acesso nos últimos dias, segundo estudo apresentado pela ONU (Organização as Nações Unidas), o Brasil voltou ao vergonhoso patamar de miserabilidade que corroía a dignidade do povo brasileiro e cravava em nossas entranhas uma condição permanente de vergonha.
Desde 2003, quando foi criado no governo Lula o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, houve superação da fome resultado da prioridade do Estado Brasileiro no combate à miséria, a partir de um conjunto de políticas públicas que garantiram aumento da renda da população mais pobre, maior acesso a alimentos, com especial destaque à merenda escolar, e a consolidação de uma rede de proteção social no país. Foi reduzido em 82,1% o número de pessoas subalimentadas, no entanto esses pilares que sustentavam o bem estar social da população pobre do país passam por profundos cortes e as verbas destinadas às áreas citadas estão congeladas por um período de 20 anos.
As ações sociais do governo Lula basearam-se no crescimento da renda da parcela mais pobre da população brasileira, no crescimento da oferta de alimentos, apoio à produção da agricultura familiar, dentre outras coisas, e o resultado não poderia ser diferente.
Resultado dessa nefasta política do governo Temer, no último ano saltou de 5 milhões para quase 10 milhões o número de pessoas que vivem em extrema pobreza e a procissão de miseráveis que ocupava as ruas atrás de migalhas (esmolas) hoje volta forte, e o pior, indignadas, pois experimentaram ascender uma classe social e descem novamente à base da pirâmide, e o resultado pode ser catastrófico.