Com ajuda de parlamentare$ alagoano$, texto base da reforma da previdência é aprovado

Aconteceu na quarta feira 10, nas dependências do Câmara dos deputados, a votação que aprovou em primeiro turno o texto base da reforma da previdência. Nada de anormal, depois do “mimo” do presidente (sic) Jair Bolsonaro aos parlamentares comprando a consciência de muitos.

Por 379 votos a 131, os trabalhadores viram sua aposentadoria caminhar para o abismo e o objetivo de galgar o merecido descanso depois de anos de trabalho ficar muito além da realidade.

No entanto, eu gostaria de canalizar meu simples artigo para a participação de parlamentares alagoanos que, pautados em seus ”entendimentos”, se posicionaram e deram apoio – ou não – ao absurdo que se instalou na casa legislativa.

Votaram contra a reforma, Paulão (PT) que sempre se posicionou a favor do trabalhador, Teresa Nelma (PSDB) que apesar de compor os quadros de um partido elitista, mas teve coerência para ficar ao lado do povo, e JHC (PSB) que vem se destacando em seus posicionamentos sempre voltados aos menos favorecidos economicamente, e à classe trabalhadora, vide professores.

Já a turma que ocupa os vagões do descarrilado trem comandado pelo pôrra louca Bolsonaro, não se fez de rogada e apoiou a esdrúxula proposta do incompetente ministro Paulo Guedes e votou pela aprovação da matéria.

Nivaldo Albuquerque, do PTB; Severino Pessoa, do PRB; Sérgio Toledo, do PL; e Isnaldo Bulhões, do MDB, votaram contra o trabalhador, além de Arthur Lira (PP) e Marx Beltrão (PSD), no entanto eu gostaria de analisar a participação dos últimos dois nomes citados. Em minha humilde opinião, o posicionamento desses dois nobres parlamentares não nos causa espanto, pois sempre foi de comunhão com quem estava no poder, por isso não causando surpresa ao povo alagoano.

O que esperar de um parlamentar que sempre vota contra o interesse do povo/trabalhador? Do parlamentar que desfila com discursos demagogos, mas quando é chamado para defender o eleitorado, vota pautando seus interesses amparado pelo “mimo” disfarçado de emenda parlamentar?

Quero deixar claro que não sou contra a reforma, seja ela da previdência, política, tributária, no entanto em nenhuma delas, o trabalhador precisa ser penalizado pagando a conta.