A presidente Dilma Roussef, sofreu forte pressão de alguns segmentos que foram às ruas nas manifestações de 2016, lideradas por um movimento que nasceu em 2014, e que trazia em seu bojo ser um movimento político brasileiro para defesa do liberalismo econômico e o republicanismo. No entanto, desde a queda da presidente Dilma até os dias atuais, o movimento foi manchete em várias noticias dos principais jornais do país.
Tendo como principais líderes, Kim Kataguiri, Fernando Hollyday e Renan Santos, o movimento, na verdade, carrega consigo um estigma de antipetismo, demonstrada nas ações de combate ao partido que retirou milhões da miserabilidade, e no conluio com membros do PMDB e PSDB dentre outros partidos campeões em citações em corrupção.
O interesante é que todos eles (membros do MBL) respondem a ações judiciais, inclusive Renan Santos é réu em, pelo menos, 16 ações cíveis e mais 45 processos trabalhistas em seu nome e no das empresas de que é sócio. Os demais seguem na mesma linha.
Porém, o que me despertou o interesse em rabiscar essas linhas, foram algumas noticias veiculadas hoje que trazem o combate de algumas instituições ligadas ao judiciário dando conta sobre as famosas “fake news” ou noticias falsas “aportuguesando” o termo.
Inclusive o facebook desativou 196 páginas e 87 contas no Brasil por sua participação em “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”. Para surpresa geral quem detinha várias dessas contas? O MBL, claro!
Reportando-se ás várias acusações sofridas por Lula, Dilma, o PT e outros partidos de esquerda, tudo nos leva a crer que o famigerado movimento era o principal responsável pela disseminação de tais noticias que encontravam ressonância em algumas pessoas, inclusive em Penedo. Quem não lembra do caso Marielle e das postagens dando conta que a vereadora era mulher de traficante, inclusive com filho. Recordo-me bem de alguns “exxxxpertos” lançando sua opinião sem embasamento e comprometimento com os fatos, tendo depois de enfiar a “língua no bolso” e engolir seu notório saber ou má intenção.