Causou polêmica um vídeo que circula nas redes sociais mostrando o bispo diocesano D. Valério Breda sugerindo voto para o candidato a presidente da república Jair Bolsonaro (PSL) em um evento na cidade de São Miguel dos Campos no último final de semana.
De acordo com o vídeo, Breda pede voto de forma nada sutil ao dizer para os fieis que “a facada quando não mata, elege”, logo depois coloca o dedo na boca fazendo um gesto de pedido de silêncio, inclusive o responsável pela filmagem em um celular, ri com o posicionamento do religioso falando o nome do candidato como se aprovasse a ação.
Não é a primeira vez que o religioso emite gracejos com tema político, em janeiro de 2009 após uma acirrada disputa para a prefeitura de Penedo, o religioso ao celebrar a missa de posse do prefeito eleito à época, falou em alto e bom som que a cidade tinha “azulado”, numa clara menção à campanha do prefeito que tomava posse, a citação causou gargalhadas aos presentes, mas causou certo constrangimento aos fiéis e àquelas pessoas que não comungavam com o lado político recém empossado
Também não é a primeira vez que o bispo se envolve em polêmica, foi noticiado em todo o país, o caso dos padres pedófilos em Arapiraca, ao qual supostamente Valério foi acusado de abafar os casos, sem contar o último episódio que teve o religioso como protagonista, ao ser flagrado e multado por crime ambiental onde foram encontrados 11 animais presos em cativeiro em sua residência.
A atitude do bispo foi mal recebida por parte da imprensa alagoana, inclusive por católicos praticantes, apesar de que numa democracia é normal o posicionamento político, religioso, etc. No entanto, devido à condição de líder religioso e seu histórico de polêmicas, ficar atrelado apenas aos fatos ligados à igreja católica não seria má ideia.
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