Ex de Ronaldinho Gaúcho alega ter sido agredida por ele

“Me arrependo de não ter chamado a polícia” diz ex-namorada de Ronaldinho Gaúcho sobre supostas agressões.

Em entrevista ao site Universa (UOL) Priscilla Coelho falou sobre supostos agressões cometidas contra ela pelo ex-jogador de futebol, Ronaldinho Gaúcho.

Ela afirmou que que isso aconteceu em dezembro de 2018, época em que eles viviam como trisal –um relacionamento amoroso envolvendo três pessoas, de maneira consentida por todas.

Em entrevista ao site  Universa, ela fala que “a violência foi o principal motivo” pelo qual decidiu processar o atleta. A ação, segundo ela, corre em segredo de justiça. Priscila afirma ainda que pede uma indenização e a partilha dos bens adquiridos por ele entre 2012 e 2018, período em que os dois, ainda segundo ela, ficaram juntos.

“Me arrependo amargamente de não ter chamado a polícia. Durante uma briga, ele me empurrou com força e eu caí no jardim do vizinho. Tinha espinhos na grama e eu me machuquei bastante. Passei duas horas ali, chorando, sem acreditar no que tinha acontecido. Não denunciei porque pensei que pudéssemos conversar e nos resolver; afinal, foram seis anos juntos. Mas me enganei”, diz ela.

A briga que culminou no empurrão, segundo Priscilla, aconteceu durante uma festa em casa. “Uma ex-namorada dele ligou duas vezes. Na segunda vez, o celular dele estava comigo. Eu entreguei o aparelho ao Ronaldo e disse: ‘É ela, de novo’. Ele ficou bravo e falou que ex-namoradas poderiam ligar a hora que quisessem e que se eu estivesse insatisfeita, deveria pegar minhas coisas e ir embora. Falei que ele não tinha me achado no lixo e que não tinha direito de me tratar assim“, diz.

A agressão

“A analista de marketing afirma que, depois dessa resposta, o ex-jogador ficou agressivo. “Ele me pegou pelo braço e disse que me ajudaria a arrumar minhas coisas para que eu saísse. Pedi pra conversar, mas ele entrou no carro pra sair de casa. Fui atrás, e ele me empurrou com força. Passei três dias sem comer, trancada no quarto, tentando falar com ele”, conta.

A decisão de deixar o apartamento em que morava com o jogador e a segunda mulher dele, Beatriz, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, aconteceu após uma conversa com ela. “A Bia achou que ele não voltaria para conversarmos. Decidi então ir para um hotel. Liguei pra ele para, mais uma vez, tentarmos conversar, e ouvi: “Tu ainda não foi pra sua casa?’. Coloquei minhas 11 malas no carro e parti para Belo Horizonte. Foram cinco horas de viagem, chorando.”

ASSESSORIA DE RONALDINHO NEGA

Procurado por Universa, o advogado de Ronaldinho Gaúcho, Sérgio Queiroz, nega que o ex-jogador tenha agredido Priscilla. Segundo ele, não houve, inclusive, acordo para pagamento de pensão até que a analista de marketing voltasse ao mercado de trabalho. “Além disso, não recebemos, até o presente momento, algum processo movido por Priscilla”.

Questionado se a jovem estaria mentindo, o advogado diz: “Se ela disse isso, está faltando com a verdade”.

FONTE: https://universa.uol.com.br/