A variante britânica do coronavírus agora é encontrada em 26 países no mundo. De acordo com o ECDC (Centro Europeu de Controle de Doenças). Hoje, dos 26 países, 13 são nações europeias.
Há muitos países da Europa que confirmaram casos dessa nova variante do vírus. Entre eles, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Finlândia, Holanda, Itália, Irlanda, Noruega, Portugal e Suécia.
A cepa já está em países de todos os continentes. Entre esses, Austrália, Cingapura, Coreia do Sul, Índia, Israel, Hong Kong, Japão, Jordânia e Líbano. Por fim, na América, já tem registro no Canadá, Chile e Estados Unidos.
As mutações na variante britânica do Coronavírus
Essa variante britânica do coronavírus, é bem mais contagiosa. Em síntese, ela pode ser até 74% mais contagiosa. Por fim, acredita-se que 25% dos novos casos no mês estejam ligados a essa mutação.
Ainda não se sabe se essa nova variante causa mais risco de hospitalização ou morte. Contudo, alertam que ela poderá levar a um aumento de casos no Reino Unido.
As mutações são um processo natural e muito comum em vírus. Logo, ocorrem mais em seres que possuem uma ampla difusão. Enfim, estima-se mais de 4 mil mutações, uma delas é a variante britânica do coronavírus.
Quando um vírus entra numa célula, ela replica-se, ou seja, faz cópias de si. Bem como, a cada cópia, ocorrem alguns erros que podem causar essas mudanças. No caso de vírus de RNA, como o SARS-CoV-2.
Estima-se que o Coronavírus sofre mutação, até duas vezes mais rápido do que a gripe. De antemão, não há nada que leve a preocupação sobre o efeito das vacinas. Portanto, as mutações não dizem que será vital a produção de diferentes remédios.
Mutações no Brasil
No Brasil, não foi identificada a variante britânica do coronavírus. Porém, um outro fator preocupa os cientistas brasileiros. Em outras palavras, o Brasil está sequenciando pouco mais de 1% do que outros países.
É desconhecido possíveis mutações da Covid-19 no país. Entretanto, segundo os cientistas, isso ocorre devido ao baixo sequenciamento. Contudo, o problema está ligado à falta de investimentos, e aos cortes desde 2015.
Em confronto com o Reino Unido, que já sequenciou o genoma de 134.859. Ao mesmo tempo, o Brasil realizou a sequência de 1.768. Portanto, não tem-se clareza quanto as variações existentes no país, gerando perigo.
Cientistas afirmam que o Brasil agiu tarde ao suspender os voos do Reino Unido. Com isso, existe a chance dessa nova cepa já estar no país.
Fonte: Notícias Concursos