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Novo teto do consignado do INSS fica abaixo dos custos de parte dos bancos


Não é a primeira vez

Todo este movimento parece mais um remake de uma novela que já foi transmitida no primeiro semestre. Em março, o mesmo CNPS decidiu reduzir a taxa máxima de juros do consignado para segurados do INSS de 2,14% para 1,70% ao mês.

Naquela ocasião, os bancos não concordaram com a medida e acabaram se retirando da linha. Até mesmo instituições ligadas ao governo federal como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal decidiram não mais oferecer o consignado para este público.

Depois de muita conversa, o CNPS voltou atrás. De modo, que a linha do tempo de mudanças na taxa máxima de juros do consignado em 2023 é esta:

  • Governo reduziu a taxa de 2,14% para 1,70% ao mês;
  • Bancos não gostaram e se retiraram da linha;
  • Em novo acordo, governo elevou mais um pouco e a taxa passou de 1,70% para 1,97% ao mês;
  • Bancos voltaram ao consignado;
  • Copom decide reduzir a Selic de 13,75% para 13,25% ao ano;
  • Como resposta, governo decide reduzir a taxa máxima de juros do consignado de 1,97% para 1,91% ao mês;
  • Bancos voltam a reclamar da decisão.

Contexto  diferente

Desta vez, no entanto, a reclamação dos bancos parece ter menos força. Com a redução de 0,5 ponto na Selic, ao menos as instituições financeiras ligadas ao governo federal parecem ter aceitado a decisão do CNPS.

Desde o anúncio da queda da Selic, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal anunciaram reduções nas suas taxas de juros do consignado. Confira:

  • Na Caixa Econômica Federal

Na Caixa Econômica Federal, a redução do consignado foi de 1,74% para 1,70% para aposentados e pensionistas do INSS. “Com a diminuição, em um contrato com valor líquido de R$ 10 mil, em 84 meses, o cliente passa a economizar um valor superior ao de uma prestação ao final do pagamento do contrato”, disse a instituição financeira.

“A medida contribui com a organização das finanças dos clientes, em conjunto com as atuais ações vigentes do banco de negociação de dívidas, e para o crescimento da economia do país”, disse a presidente do banco, Rita Serrano.

No Banco do Brasil, a taxa de juros caiu de 1,81% ao mês para 1,77% ao mês nesta faixa mínima. Para a a faixa máxima, a redução foi de 1,95% para 1,89% ao mês. Além disso, a instituição também confirmou que vai aplicar reduções no desconto de título, capital de giro, conta garantida e outros produtos. Nestes casos, as reduções deverão variar de acordo com o perfil do cliente.

“A queda da taxa de juros no país está apoiada em condições positivas, construídas ao longo de todo o primeiro semestre deste ano. Elas possibilitam crédito mais barato para as famílias e para as empresas – especialmente as MPE – o que nos permite vislumbrar perspectivas de ainda maior dinamismo da economia, com mais crescimento e geração de emprego”, disse a presidente do Banco do Brasil, Taciana Medeiros.



Fonte: Notícias Concursos

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