Na manhã desta terça-feira (08), o Ministério Público de Alagoas, por meio de sua Escola Superior (ESMPAL), promoveu um curso sobre “depoimento especial e escuta especializada”, abordagens fundamentais para o atendimento de vítimas e testemunhas vulneráveis, especialmente crianças e adolescentes. O evento foi realizado na sala do Colégio dos Procuradores de Justiça, no prédio-sede, em Maceió, e contou com modalidade híbrida, permitindo a participação de mais de cem servidores e membros, tanto presencialmente quanto virtualmente, de todo o Brasil.
O curso foi conduzido por especialistas na área, incluindo o promotor de Justiça Lucas Sachsida, o juiz de Direito Ygor Vieira Figueiredo e o servidor Delúsio de Gusmão, todos com ampla experiência na proteção de direitos de vítimas e testemunhas.
A capacitação é parte de uma nova iniciativa da Escola Superior, que visa não apenas capacitar seus membros e servidores, mas também estimular a participação ativa deles na formação de novos cursos.
O promotor de Justiça Marcus Rômulo, diretor da Escola Superior do MP, ressaltou a relevância dessa nova abordagem. “Iniciamos um programa em que os membros e servidores do Ministério Público têm a oportunidade de propor cursos de formação. Fornecemos um modelo, e eles podem preencher e sugerir o conteúdo. O objetivo desse programa é incentivar a participação de todos não apenas como assistentes, mas também como formadores e professores”.
Durante a capacitação, foram abordados temas como a criação de ambientes seguros para a realização de depoimentos, a preparação dos profissionais envolvidos e as atualizações trazidas pela Lei 13.431/2017, que regulamenta a escuta de crianças e adolescentes vítimas de violência. Os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências e discutir desafios enfrentados em suas atividades diárias.
Os participantes reconheceram a importância e a qualidade do curso, que reafirma o compromisso do Ministério Público de Alagoas com a capacitação contínua de seus membros e servidores. Essa iniciativa evidencia o empenho do MPAL em aprimorar sua atuação na defesa dos direitos fundamentais e na promoção da justiça, além de proporcionar ferramentas para um atendimento mais humanizado e eficaz às vítimas de crimes.
Fonte: Assessoria MPAL
