O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) coloca em prática várias medidas, objetivando acabar com a superlotação de presos, bem como definir solução dos problemas estruturais da delegacia de Igreja Nova. Veja abaixo:
Delegacia Geral
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, encaminhou expediente ao Delegado Geral, Paulo Cerqueira, solicitando providências quanto à retirada de presos e solução das precárias condições da delegacia. No documento, o Sindicato enfatiza que o Ministério Público, através do expediente nº 02/2017, em 25 de setembro de 2017, da Promotoria de Igreja Nova, recomendou a retirada de todos os presos em um prazo de 30 dias, o que não correu.
Reunião com a Comissão de Direitos Humanos da ALE
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, também solicitou uma reunião com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado estadual Galba Novaes, visando denunciar a situação e buscar solução à superlotação de presos na Delegacia de Igreja Nova.
Denúncias à OAB/AL e à Justiça
O Sindpol também encaminhou documentos ao presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL, advogado Ricardo Moraes, e ao supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) do Tribunal de Justiça, desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, denunciando a superlotação de presos e as condições insalubres da delegacia de Igreja Nova.
Situação da delegacia
A delegacia de Igreja Nova está com 15 presos. Na semana passada, haviam 23, em um local que não tem condições para permanecer nenhuma pessoa. A carceragem possui espaço físico inadequado. O ambiente é quente, sem ventilação e com iluminação precária.
Com entupimento da fossa e encanação quebrada, os dejetos dos presos passam para o lado de fora da parede e ficam a céu aberto, causando mal cheiro em toda área em volta da delegacia.
Existem muitos entulhos, materiais de apreensão, como motos e carros, que poluem o local e tornam ambiente para insetos e roedores. As paredes apresentam rachaduras, infiltrações e mofos.
“As condições atuais da delegacia propiciam risco imediato aos policiais civis, aos presos e à comunidade circunvizinha, podendo ocorrer fugas ou tentativas de resgate de detentos, bem como a contaminação de doenças infectocontagiosas” informa o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, acrescentando que os policiais civis acabam sendo impedidos de realizar a investigação e elucidar os crimes devido à custódia de presos em um local precário e desumano.
Assessoria SINDPOL