Jorge Henrique / Alese (arquivo)

O prefeito de Lagarto, Valmir Monteiro, se entregou ao Deotap em Aracaju na manhã desta sexta-feira, 22, junto com seus advogados.

Valmir tem sido investigado por irregularidades no matadouro municipal e foi alvo de uma operação do Ministério Público e da Deotap, em Lagarto.

Nesta sexta-feira (22), foi deflagrada uma operação para investigar o desvio de verbas públicas no Matadouro Municipal de Lagarto (SE). A suspeita é que tenha ocorrido a pratica de lavagem de dinheiro pelo prefeito e outros investigados.

No final da manhã, o Ministério Público Estadual (MPE) confirmou que o prefeito de Lagarto, Valmir Monteiro e o genro dele se apresentaram à polícia para prestar esclarecimentos.

Estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nas cidades de Aracaju e Lagarto. São alvo de buscas a sede da Prefeitura de Lagarto, as secretarias de Finanças e Administração, o matadouro de Lagarto, a sede de uma empresa e as residências do prefeito, José Valmir Monteiro, do genro e de supostos laranjas, além do administrador do matadouro.

Quatro mandados de prisão preventiva foram expedidos em desfavor do prefeito, do genro dele e de dois sócios da empresa.

O secretário de comunicação de Lagarto, Anderson Christian, disse que o município está colaborando com as informações garantindo o acesso ao tudo que está sendo solicitado, mas vai aguardar o encerramento da operação para se pronunciar.

A ‘Operação Leak’ conta com promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), delegados e policiais da Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública da Polícia Civil (Deotap), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Comando de Operações Especiais (COE).

Operação Leak

O nome da Operação se dá em razão da notícia de vazamento dos pedidos de prisão e buscas que estão sendo apurados, além da notícia de que os principais alvos de prisão saíram de seus domicílios para evitar serem capturados pelas equipes do GAECO e das Polícias.

Fonte: G1